O Grupo Air France-KLM anunciou nesta quinta-feira, dia 20 de junho, a criação de uma nova companhia aérea denominada ‘Joon’, que voará a partir do próximo Outono, primeiro em voos de médio curso, e depois, a partir do Verão de 2018, também para destinos de longo curso. Para já todos os voos sairão do Aeroporto de Paris/Charles de Gaulle, em França.
A proposta é dedicada a uma clientela jovem e ativa, os denominados millennials (indivíduos com idades entre os 18 e os 35 anos de idade). “Esta nova marca foi integralmente concebida em resposta às suas necessidades e aspirações, com um propósito autêntico, de maior conectividade e bem diferenciada no universo do transporte aéreo”, refere uma nota de imprensa da Air France-KLM.
A Joon não será uma companhia de baixo custo, embora ela se apresente diferente dos padrões de qualidade que continuam a caracterizar toda a oferta da Air France. A Joon é uma oferta life-style e um estado de espírito. Curto, penetrante e internacional, o nome Joon foi pensado para se dirigir ao mundo inteiro, afirmam os promotores.
A sua identidade visual está baseada num azul eléctrico que exprime o dinamismo da companhia, mas também o simbolismo do céu, do espaço e da viagem. Os uniformes do tripulantes de cabina, inspiram-se nos novos códigos da moda, simples e chique, avança a empresa que distribuiu um vídeo sobre a proposta de vestuário para os seus colaboradores de bordo.
O anúncio do grupo aéreo franco-holandês destaca que a Joon apresenta-se como a irmã complementar da Air France que permitirá uma nova oferta aos clientes jovens que pretendem viajar de acordo com a sua idade.
A nova companhia será dirigida por Jean-Michel Mathieu, de 48 anos de idade, quadro do grupo, que acaba de ser nomeado também, por inerência de funções, para a Comissão Executiva da Air France.
O anúncio da Joon parece ser a concretização do novo projeto da Air France-KLM para o transporte aéreo, que alimentou um conflito laboral com pilotos e pessoal de cabina e foi dado como sanado esta semana (LINK notícia relacionada). Contudo, em nenhuma parte do comunicado oficial da Air France-KLM é destacado o nome ‘Boost’, eventual projeto de uma companhia low cost para os voos intercontinentais que tanto alimentou a luta e a polémica entre as partes.