Air Tanzania integra Boeing 787-8 na sua rede de voos regulares

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O primeiro Boeing 787-8 Dreamliner da Air Tanzania, registo 5H-TCG, realizou no domingo, dia 29 de julho, o seu voo inaugural ao serviço da companhia aérea de bandeira da Tanzânia, país da África Oriental, que tem fronteira a sul com Moçambique.

A nova aeronave está a operar voos domésticos à partida de Dar-es-Salaam, a maior cidade do país, para Mwanza e Kilimanjaro. Tratam-se de voos para treino e familiarização das tripulações com o novo modelo de avião, numa fase transitória e de integração do aparelho na frota, já que este se destina a voos de longo curso, o que passará a acontecer em breve.

A companhia aérea, detida por capitais públicos tanzanianos, irá iniciar, ainda neste ano, voos regulares para os aeroportos de Bombaim, na Índia, e de Guangzhou, na China, anunciou o governo. O Boeing 787-8 Dreamliner será designado para essas novas rotas. Um segundo avião do mesmo modelo chegará à Tanzânia em Janeiro de 2020, completando a encomenda de dois aparelhos de longo curso feita à construtora norte-americana Boeing. Num futuro próximo, que deve acontecer após a chegada do segundo B787, a Air Tanzania deverá abrir voos diretos para a Europa, nomeadamente para Londres.

A Air Tanzania opera uma frota de três aviões Bombardier Dash 8-400, utilizados em voos regulares para 11 aeroportos domésticos, para as ilhas Comores, no Oceano Índico, e para aeroportos regionais em países fronteiriços. A companhia pretende alargar a sua rede para aeroportos da África Austral, o que deverá acontecer numa próxima fase da sua expansão, com a chegada de dois aviões Airbus A220-300 (ex-Bombardier CSeries) que já se encontram encomendados.

A companhia aérea comercial de bandeira da Tanzânia foi criada por iniciativa governamental em 1977, após a dissolução da East African Airways. Em 2002 o governo tanzaniano cedeu 49% do capital da empresa à companhia sul-africana South African Airways (SAA). O processo foi revertido quatro anos depois e em 2006 o capital da Air Tanzania voltou a ficar totalmente nas mãos do Estado.




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