O consórcio aeroespacial europeu Airbus está a construir o novo satélite de telecomunicações Angosat-2, encomendado pelo Governo da República de Angola.
A informação foi prestada pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, que adiantou que o Angosat-2, que deverá ser colocado em órbita em 2021, vai custar 320 milhões de dólares e está a ser construído desde abril do ano passado.
O Governo angolano mudou de construtor, depois do fracasso do Angosat-1, construído por um consórcio russo, e que se perdeu no espaço após o lançamento no passado dia 26 de dezembro de 2016 do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.
O Angosat-1 foi dado como perdido em fevereiro de 2018, com Angola a garantir que o seu envolvimento financeiro estava a salvo por um contrato bem elaborado e um seguro de 121 milhões de dólares.
O ministro, em entrevista ao ‘Jornal de Angola’, garantiu a transparência do processo através do qual o Estado irá desfazer-se de 45% das ações da empresa de telecomunicações Angola Telecom.
Sem precisar o valor a ser arrecadado com a privatização da empresa, uma vez que está a ser feito um trabalho interno que vai determinar o valor, o governante referiu que a questão fundamental não é valor que o Estado vai arrecadar, mas que se consiga atrair um investidor que cumpra com as exigências da licença global que a empresa já tem.