Alitalia não confirma retoma dos voos regulares para Caracas

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A Alitalia não confirma o anúncio do ministro venezuelano Luis Graterol (Transportes Aéreos e Marítimos), segundo o qual a companhia italiana retomaria os voos de Roma/Fiumicino para Maiquetia/Caracas amanhã, segunda-feira, dia 18 de Agosto.

No sítio da companhia na Internet continua a ser exibido um aviso que dá conta que os voos estão suspensos desde o passado dia 2 de Junho e até 25 de Outubro, como se pode ver na reprodução com que ilustramos esta notícia.

Ontem em Caracas um dos principais jornais diários do país abordava a questão, manifestando também a sua estranheza pelo facto dos voos não estarem programados, quando o ministro anunciou a retoma das ligações na sua conta de Twitter na passada semana, depois de uma reunião de trabalho com executivos da companhia italiana, e com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália. A única coisa que o jornal diz ter descoberto é que é possível fazer reservas online para um voo da Alitalia Roma-Caracas, com uma única ligação semanal às quintas-feiras, de 4 de Setembro a 25 de Outubro. Fontes aeronáuticas citadas pelo jornal afirmam que o voo AZ686/687, que corresponde à Alitalia, reapareceu ontem no sistema de reservas das agências de viagens.

Luis Graterol tinha anunciado aos seus seguidores no Twitter que a Alitalia retomaria os voos no dia 18 de Agosto, com duas frequências semanais, já com horários estabelecidos até ao dia 25 de Outubro. Parece ter sido apenas mais um facto político-governamental neste dossiê das companhias aéreas internacionais na Venezuela. A própria IATA já interveio no assunto. O vice-presidente da Associação Internacional das Companhia Aéreas deslocou-se a Caracas, onde foi pedir ao Governo de Venezuela para cumprir o mais rápido possível o compromisso de repatriamento das receitas das vendas dos bilhetes das viagens aéreas, que totalizam a verba de 4,1 mil milhões de dólares norte-americanos.

A Alitalia abandonou a rota em Junho passado pelas razões conhecidas, mas o Governo de Nicolas Maduro ciente da sensibilidade do tema, agravada pelo facto da maior colónia de emigrantes no País ser de origem italiana, tem justificado que a companhia transalpina tinha feito um interregno nas ligações devido ao maior movimento que teve com a Copa do Mundo, no Brasil, que exigiu a concentração de equipamentos nas rotas do Atlântico Sul. A própria companhia já o tinha desmentido em Itália. A situação económica-financeira da Alitalia, resolvida neste mês com a entrada da Ethiad Airways, não permitia manter aviões a voar para onde não conseguia receber as receitas das vendas de bilhetes, como é o caso da Venezuela.

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