Aviação comercial suspende voos e afasta-se do espaço aéreo da Ucrânia

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Várias companhias aéreas europeias anunciaram a suspensão de voos comerciais para a Ucrânia face à instabilidade político-militar que se vive no país.

Na sexta-feira, o Grupo Lufthansa (companhias Lufthansa, Austrian, Swiss e Eurowings) já tinha comunicado que a partir desta segunda-feira, dia 21 de fevereiro, e durante uma semana, estavam suspensos os voos para Kyiv, capital da Ucrânia, e para Odessa, um importante porto do Mar Negro, mantendo aberta apenas a rota para Lviv, na parte ocidental do país.

As companhias do Grupo Lufthansa têm uma programação de 74 voos semanais para aeroportos ucranianos.

Na semana anterior a KLM, companhia de bandeira dos Países Baixos, já tinha anunciado a suspensão de voos para Kyiv (antiga Kiev).

No domingo, dia 20 de fevereiro, a SAS – Scandinavian Airlines, disse que suspende a partir desta semana a rota entre Oslo (Noruega) e Lyiv.

Na manhã desta segunda-feira, dia 21, a Air France comunicou a suspensão dos voos para aeroportos ucranianos a partir de terça-feira, dia 22, como “medida de precaução” face ao latente conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia. Também a Vueling retirou da programação o voo Paris/Orly-Kyiv, que tinha oito frequência semanais, mantendo a ligação entre o Aeroporto de Barcelona/El Prat e Lyiv.

As companhias de baixo custo europeias Ryanair e Wizz Air irão manter, por enquanto, os seus voos para aeroportos ucranianos. O presidente executivo do Grupo Ryanair, Michael O’Leary, fez no fim-de-semana um apelo aos seus potenciais clientes, afirmando que o que se está a assistir é uma onda de pânico, que não corresponde ao que se passa no terreno. “É nosso dever e obrigação apoiar o povo da Ucrânia enquanto não houver guerra ou mísseis a voar para lá”, disse O’Leary, citado pela agência de notícias ‘Reuters’.

Na semana passada, o governo ucraniano comprometeu-se a manter o espaço aéreo do país aberto. Disse estar pronto a assumir obrigações financeiras para a segurança dos voos, no meio de preocupações com o aumento dos custos dos seguros para as companhias aéreas para continuarem a voar para a região.

Recorde-se que em julho de 2014, o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido enquanto voava perto da zona de conflito do leste da Ucrânia. Todos os 298 passageiros e tripulantes do voo entre Amesterdão e Kuala Lumpur morreram. Uma investigação da Autoridade de Segurança Aérea dos Países Baixos descobriu que o avião caiu depois de ter sido atingido por um míssil ‘Buk’ de fabrico russo.

 

 

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