Avianca Brasil recusa embarque de 77.860 bombas para o regime venezuelano

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A companhia aérea Avianca Brasil desmentiu nesta sexta-feira, dia 16 de junho, que tenha transportado ou que venha a transportar um carregamento de 24 toneladas de bombas lacrimogéneas de um total de 77.860 unidades dessas armas encomendadas pela Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela à empresa ‘Condor Non-Lethal Technologies’, de Nova Iguaçu, no Estado do Rio de Janeiro.

A Avianca Brasil apressou-se a fazer este esclarecimento na sua conta de Twitter, depois de começarem a aparecer alguns protestos nas redes sociais por parte de pessoas que acompanham a situação política na Venezuela e que condenam a violência utilizada pelo regime do ditador Nicolas Maduro contra os manifestantes da oposição.

Nalguns posts foi até colocada uma cópia da fatura que acompanha a encomenda que está endereçada à empresa Veximca, em Caracas, no valor de 1.092.863 euros. A encomenda foi feita pelo major-general Giusepp Angelo Yoffredo Yorio, em 24 de abril deste ano, revelam entretanto outras informações.

Círculos relacionados com a imprensa brasileira acreditada em Brasília referem que o Presidente Michel Temer também teve uma intervenção decisiva para sensibilizar as companhias aéreas brasileiras a não se comprometerem com este transporte de armas que serão, inevitavelmente, utilizadas contra os opositores do regime de Nicolas Maduro que está a ser condenado desde há algum tempo pela maioria dos países democráticos.

A atitude da Avianca Brasil está a ser saudada com grande repercussão na Venezuela entre os opositores do regime e por toda a imprensa latino-americana, que segue com apreensão a violência desencadeada pelo regime bolivariano contra os que se opõem a Maduro e seus seguidores.

 

 

 

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