Uma dezena de passageiros do voo DT652 da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, entre os aeroportos de Luanda e de Lisboa, nesta quinta-feira, dia 23 de março, foi assistida por equipas médicas no Aeroporto Humberto Delgado, na capital portuguesa, devido a ferimentos sofridos durante a viagem, provocados pela severa turbulência porque passou a aeronave. O voo foi realizado por uma aeronave Airbus A330-300 fretada à Hi Fly Malta (registo 9H-HFA).
A notícia foi adiantada ao princípio da noite pela Rádio Nacional de Angola, que disse que os passageiros “viveram momentos de terror, quando o avião da Hi Fly cruzava os céus da República Democrática do Congo (RDC) devido a turbulência severa que causou 10 feridos provocados por objetos, como os carrinhos de serviços as refeições, projetados pelo ar”.
A TAAG distribuiu na noite desta quinta-feira um comunicado oficial que esclarece a situação vivida a bordo que é justificada “pelas más condições atmosféricas em rota”.
O comunicado da companhia aérea de bandeira angolana, explica que os problemas sentidos a bordo, resultaram das “condições meteorológicas adversas” e avançou que a companhia acionou uma resposta de emergência com envio de ambulâncias e uma equipa médica para o aeroporto, em Lisboa, onde o avião aterrou normalmente pelas 20h37 locais, após uma viagem de 07h18.
A TAAG esclarece também que o voo DT650, Luanda-Lisboa desta quinta-feira (dia 23), foi reajustado para a sexta-feira de manhã (dia 24), devido à chuva intensa, que tornou a pista do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, escorregadia e fora dos parâmetros de segurança, obrigando ao desvio da aeronave alocada para aquele serviço para Kinshasa (RDC).
A companhia aérea angolana refere que irá continuar a acompanhar estas situações, estando internamente a levantar relatórios de safety e planos de contingência para os voos condicionados devido às condições meteorológicas sinalizadas.
Notícias divulgadas por jornais portugueses e angolanos indicam que dos 10 ocupantes do aparelho feridos, oito são passageiros e dois assistentes de bordo. Apenas dois necessitaram de cuidados hospitalares.
A bordo do avião da Hi Fly Malta, viajava como passageiro um comandante da TAAG, que deu uma entrevista à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’, e que explica com melhor pormenor o que se passou a bordo da aeronave. O texto, em que é entrevistado o comandante de linha aérea Miguel Prata, também presidente do Sindicato de Pilotos de Angola, pode ser lido através deste LINK.
- A imagem com que abrimos esta notícia foi publicada na conta pública da Rádio Nacional de Angola no Facebook.