Avião da Lufthansa prestes a colidir com um drone em Varsóvia

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Um avião Embraer 195 da companhia aérea alemã Lufthansa esteve prestes a colidir com um drone na aproximação ao Aeroporto Internacional Chopin/Varsóvia, na capital da Polónia.

O incidente foi confirmado por fontes oficiais no aeroporto que admitiram que o avião passou a cerca de 100 metros de distância do veículo de controlo remoto, quando a aeronave com 108 passageiros a bordo estava em descida a cerca de 760 metros de altitude. A aterragem verificou-se sem incidentes pelas 16h00 locais (14h00 UTC), refere o site ‘Aviation Herald’.

Face ao incidente, e logo que reportado pelo controlo aéreo, a PANSA, agência de navegação aérea da Polónia, mandou suspender o procedimento de pouso de diversos aviões, com ´slots´ imediatos, até completo esclarecimento e verificação do espaço aéreo.

Segundo o ‘Aviation Herald’ o incidente provocou uma truculenta troca de palavras entre o comandante da aeronave e os controladores aéreos de serviço.

Um dos maiores riscos da existência de drones em corredores onde operam aeronaves a jato é a eminência de serem engolidos pelas turbinas dos aviões, o que, a verificar-se, poderá ter consequências muito desagradáveis e até fatais para a operação aérea.

Em maio passado, reporta uma notícia da ‘Reuters’, o motor de um avião comercial engoliu um drone quando se aproximava do Aeroporto de La Guardia, em Nova Iorque, com consequências semelhantes a um ‘bird strike’.

As autoridades polacas já se pronunciaram sobre o incidente e reafirmaram que foi aberto um inquérito com a intervenção da polícia criminal. Na Polónia já existe legislação aprovada sobre a circulação de drones, que os proíbe de voarem em áreas aeroportuárias. A lei é bastante explícita e afirma que qualquer operação de drone é proibida num raio de menos de 20 quilómetros das pistas de aterragem. O quadro de penas também é pesado, sendo considerado atentado contra vidas humanas qualquer incidente que se configure com estas características.

Na Alemanha, por exemplo, a lei é mais permissiva e admite a actuação de drones para lá de 1.500 metros de um aeroporto.

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