A Azul fez a sua estreia na ‘Ponte Aérea São Paulo/Congonhas-Rio de Janeiro/Santos Dumont’ em grande estilo na manhã desta quinta-feira, dia 29 de agosto. Com direito a música ao vivo e uma roda de comemoração no átrio principal do aeroporto de Congonhas, a companhia, após onze anos de operação no Brasil, pode iniciar as ligações diretas entre a capital paulista e a Cidade Maravilhosa. A rota, que é a mais importante do país e a quarta maior do mundo em frequência de voos, contará com 16 ligações diárias da Azul.
Os dois primeiros voos descolaram quase simultaneamente dos dois aeroportos, refere um comunicado da companhia que assinala que “o tradicional batismo das aeronaves no Rio e em São Paulo também marcou o momento histórico para a empresa e para a aviação brasileira”.
Os aeroportos de Congonhas e do Santos Dumont foram tomados pela Azul com duas grandes festas. Antes do início do processo de embarque em São Paulo, John Rodgerson, presidente executivo da companhia aérea, discursou para os presentes sobre a importância de existir mais uma empresa nesse importante mercado. “Pessoal, chegamos. Viva a concorrência. O aeroporto de Congonhas é o principal terminal doméstico do país e a Ponte Aérea é o quarto maior mercado do mundo e a Azul vai entrar forte neste mercado, oferecendo mais uma opção nessa rota. Ampliar a concorrência só traz benefícios para os consumidores. A presença de mais empresas aqui ajudará a baixar os preços das tarifas e aumentar a qualidade do serviço de todas as empresas. Estamos felizes em poder voar na ponte após onze anos de operação no Brasil”, disse John Rodgerson.
Em função das obras na pista principal do Aeroporto do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, somente a Azul irá operar no terminal até o dia 21 de setembro, já que as suas aeronaves Embraer e ATR estão certificadas para utilizar a pista auxiliar do aeródromo, com menor extensão que a que está em obras. A rota São Paulo-Rio de Janeiro será operada com os jatos Embraer, aviões com poltronas dispostas em 2×2 e telas de TV individuais.
“Desde o encerramento das operações da Avianca Brasil, a Azul foi a única empresa aérea que se posicionou a favor de ampliar as opções na Ponte Aérea, visando quebrar o duopólio que surgiu no rota, já que Congonhas, principal terminal doméstico do país, é o único aeroporto congestionado do Brasil, sem autorizações de pousos e decolagens disponíveis”, refere um comunicado de imprensa distribuído nesta quinta-feira pela Azul.
A Azul destaca ainda que “a utilização da pista principal de Congonhas por aeronaves menores não explora em todo o seu potencial a infraestrutura do terminal paulistano e não acirra a competição em rotas já operadas a partir do aeroporto”, numa indireta às companhias Passaredo e MAP Linhas Aéreas que ganharam os restantes slots em disputa e que, recentemente, anunciaram a sua fusão, passando a trabalhar juntas com a designação comercial única ‘VoePass’ (LINK notícia relacionada).