A empresa resultante da fusão da fábrica brasileira de aviões Embraer com a gigante aeroespacial norte-americana Boeing vai chamar-se ‘Boeing Brasil Commercial’, anunciaram na tarde desta quinta-feira, dia 23 de maio, os responsáveis pela empresa brasileira aos seus funcionários, a maioria sediados nas instalações de São José dos Campos, no Estado de São Paulo.
A venda de 80% da divisão de Aviação Comercial da construtora aeronáutica brasileira para a norte-americana americana ocorreu no começo de julho do ano passado e autorizada pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. O acordo que deu lugar a esta ‘joint venture’ rendeu para a fábrica de São Paulo a quantia de 5,26 mil milhões (bilhões no Brasil) de dólares.
O Estado Brasileiro detinha uma ação especial na companhia, resquício da época em que era estatal, que lhe dava poder de veto para decisões como venda.
Os segmentos de defesa e aviação executiva da Embraer foram excluídos do acordo. Será ainda constituída uma ‘joint venture’ entre as duas construtoras para a comercialização do avião cargueiro e logístico militar KC-390, a maior aeronave desenvolvida até hoje no Brasil, que incorpora tecnologia e componentes criados por investigadores e engenheiros portugueses.