O Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines que caiu nos arredores da cidade de Teerão foi atingido por um míssil antiaéreo disparado por militares da República Islâmica do Irão. A notícia foi revelada primeiro pela revista ‘Newsweek’, na sua edição digital, que cita uma alta patente militar do Pentágono (quartel-general das tropas dos EUA, em Washington), e está a ser divulgada na tarde desta quinta-feira, dia 9 de janeiro, por diversos canais e jornais norte-americanos.
A confirmação, ainda anão oficial, de que o avião terá sido abatido, resulta do cruzamento de várias informações recolhidas pelos militares e por fontes dos serviços secretos dos Estados Unidos da América, que admitem, todas elas, que o disparo do míssil Tor M-1, de fabrico russo, foi acidental e aconteceu num momento em que o sistema de disparo ainda estava ligado após um bombardeamento a posições dos EUA e dos seus aliados em território iraquiano.
As causas do acidente foram abordadas pela primeira vez por meios de comunicação semioficiais iranianos, que citaram o Crescente Vermelho (equivalente à Cruz Vermelha em países árabes) do Irão. A embaixada da Ucrânia em Teerão compartilhou a visão da falha mecânica num comunicado distribuído na quarta-feira, dia 8 de janeiro, mas depois retirou-a, tendo o governo ucraniano alertado para a necessidade de aguardar mais algum tempo e não tirar conclusões precipitadas.
Entretanto, começaram a circular imagens na quarta-feira do que pareciam ser fragmentos de um míssil Tor M-1, encontrado num subúrbio a sudoeste da capital iraniana. O secretário do Conselho de Segurança da Ucrânia, Oleksiy Danylov, disse nesta quinta-feira em comunicado que o disparo e explosão de um míssil Tor M-1 está entre as causas potenciais para a destruição do avião. Faz parta das muitas hipóteses que estão a ser analisadas, acrescentou.
- LINK notícia relacionada