Luanda e Londres voltarão a ter ligações aéreas diretas, tendo em conta as negociações que o sector dos transportes está a efetuar com as autoridades de aviação do Reino Unido, anunciou na capital britânica o ministro angolano dos Transportes, Ricardo D’Abreu.
Neste momento decorrem negociações, quer a nível técnico, quer a nível político para a retoma das ligações, uma vez que os dois países já estavam ligadas através dos voos da companhia British Airways, cortados em 2018, por falta de rentabilidade, confirma um despacho da agência ‘Angop’.
A nível das companhias, a TAAG e a British Airways estão a preparar os seus planos para iniciar a ligação aérea. A companhia aérea angolana já tinha previsto essa ligação e também com as principais capitais do mundo.
O ministro Ricardo D’Abreu falava à agência de notícias ‘Angop’ na terça-feira, dia 19 de fevereiro, à margem de um Fórum de Investimento Privado que juntou ministros angolanos, empresários e homens de negócios do Reino Unido.
Informou também que no plano de negócios de TAAG está definido a renovação da frota e sua adequação. Em 2020 a companhia de bandeira de Angola começa a receber já algumas aeronaves, no âmbito de um plano de longo prazo de renovação da frota.
Questionado sobre a privatização da TAAG, Ricardo D’Abreu referiu que o objectivo do Estado angolano é ter uma posição dominante na companhia, quando vier a ser privatizada, mas esta matéria será analisada.
A British Airways anunciou o fim de suas operações em Angola, em 23 de Maio 2018, mas também informou, na altura, que transportaria os passageiros que tinham bilhetes da companhia aérea britânica, através de um acordo de code share que tem com a TAAG.
O último voo do Aeroporto de Londres/Heathrow com destino a Luanda realizou-se no dia 7 de Junho de 2018, com regresso no dia 9 do mesmo mês.