British confirma que último voo para Luanda sai de Londres no dia 7 de junho

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Curso ISEC_Absant fev2018Foram prejuízos de ordem operacional, entre outras razões, que ditaram o fim das operações da British Airways para Angola, revelou o diretor de vendas da companhia, Oliveira Campos, em declarações à agência noticiosa nacional ‘Angop’.

O quadro da companhia aérea angolana esclareceu nesta quarta-feira, dia 6 de junho, em Luanda, que a situação se acentuou a partir de 2015, tendo a empresa optado por deixar o mercado angolano (LINK notícia relacionada).

Oliveira Campos apontou a falta de passageiros na rota Luanda-Londres e vice-versa como “a principal causa da decisão”, associada à atual crise económico-financeira mundial que reduziu as fontes de receitas e de captação de divisas para a companhia.

“O aparelho que vem para Angola possui 217 lugares, e, ultimamente, apenas transportamos entre 40 a 60 passageiros, o que é economicamente inviável (…)”,  justificou.

Para o quadro da British, utilizar apenas um terço da capacidade de transporte da aeronave, em termos de operação de voo e de custos, não é viável, além do fato de Londres ser uma cidade pouco comercial para os passageiros angolanos, ao contrário do Rio de Janeiro, São Paulo, Dubai ou algumas localidades da China. Apontou ainda que a necessidade de visto de entrada no Reino Unido, para os angolanos que viajam em trânsito, foi um dos factores que pesaram na redução de passageiros.

O diretor de vendas da British Airways em Luanda confirma que o último voo da companhia para Angola partirá de Londres/Heathrow com destino a Luanda na quinta-feira, dia 7 de junho, e tem regresso marcado para sábado, dia 9 de junho.

Em junho de 2016, a companhia espanhola Iberia, que também integra o Grupo IAG, deixou de voar para Luanda, também por falta de passageiros.

O grupo IAG (International Airlines Group), cujo principal acionista é, atualmente, a Qatar Airways, foi fundado há sete anos, na sequência da fusão da britânica British Airways e da espanhola Iberia, que se uniram na compra das ações da Vueling, da Aer Lingus e da Level.

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