A partir da próxima quarta-feira, 15 de março, os cidadãos chineses poderão efetuar viagens em grupo para mais 40 países, incluindo Portugal e Brasil, anunciou o Ministério da Cultura e Turismo da China.
Este é o segundo lote de destinos autorizados no programa piloto para viagens em grupo, depois de terem sido relançadas as visitas para 20 países e regiões do mundo no passado dia 6 de fevereiro, noticia nesta segunda-feira, dia 13 de março, o jornal ‘Tribuna de Macau’, que se publica em língua portuguesa na Região Administrativa Especial de Macau.
Agências de viagens e empresas de turismo online já podem lançar produtos, promoções e outros trabalhos de preparação, indicou o Ministério, salientando que a decisão visa contribuir para a recuperação do sector do turismo mundial, duramente afetado pela crise da pandemia. Coreia do Sul, Japão, Austrália e EUA, que figuraram entre os 15 principais destinos no exterior para visitantes chineses em 2019, ainda não integram a lista, pelo facto de manterem restrições de controlo da epidemia de covid-19 para viajantes da China.
Segundo o ‘Global Times’, jornal chinês que se publica em inglês sob o controlo do ‘Diário do Povo’, órgão oficial do Partido Comunista Chinês, dados da plataforma de viagens ‘Fliggy’, do grupo Alibaba, indicam que as pesquisas de passagens aéreas internacionais aumentaram 185% em apenas uma hora após o anúncio do Ministério da Cultura e Turismo da China.
Entre os 40 países, que abrangem Ásia, Europa, África, Oceânia e América Latina, os voos para o Vietname são bastante regulares e acessíveis, enquanto os preços dos bilhetes para os países europeus permanecem relativamente altos, segundo informações do “Trip.com” citadas pelo “Global Times”.
