A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique já regularizou os salários de janeiro, depois de na sexta-feira passada ter alertado para um atraso no pagamento.
O atraso foi justificado com uma quebra de receitas que colocou a transportadora aérea estatal “numa situação difícil de tesouraria”, após quase um ano de redução de atividade devido à pandemia de covid-19 e num mês (janeiro) que por tradição tem menos tráfego.
A LAM confirmou, através de comunicado distribuído nesta quarta-feira, dia 3 de fevereiro, na cidade de Maputo, que que os salários foram regularizados no dia anterior.
“O pagamento dos salários foi possível graças a um acordo estabelecido com uma entidade bancária nacional, enquanto decorrem esforços por parte da companhia em arrecadar receitas com vista à normalização da situação financeira da empresa”, referiu a direção-geral da companhia.
Além dos voos domésticos, a República de Moçambique tem voos ativos com diferentes partes do mundo, exigindo a quem entra no país teste negativo para a covid-19, exceto a crianças até aos 11 anos.
Moçambique tem um cumulativo de 403 óbitos e 40.260 casos de infetados com a covid-19, 62% dos quais recuperados. Nesta quinta-feira, dia 4 de fevereiro, foram anunciadas novas medidas restritivas e de contenção à disseminação do novo coronavírus que provoca a pandemia de covid-19, que estarão em vigor a partir do próximo sábado, e que incluem o recolher obrigatório noturno em Maputo, capital do país.