Companhia aéreas que operam no Brasil esclarecem participação em reuniões com o Governo Federal

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A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB), que representam mais de 320 empresas aéreas de 120 países, inclusive todas as empresas brasileiras e internacionais que operam no Brasil, distribuíram, na passada quinta-feira, dia 8 de fevereiro, um comunicado conjunto em que esclarecem a posição unificada do setor no que tange às pautas de extrema relevância para o modal aéreo e que estão em construtiva discussão com o Governo Federal.

O setor tem apresentado, por meio de dados, estudos e levantamentos realizados, os principais desafios enfrentados pela aviação brasileira, com o objetivo de desenvolver o mercado aéreo doméstico e, portanto, desenvolver o país económica e socialmente. Entre os pontos de relevância para atingir tal objetivo, destacam-se o acesso ao crédito doméstico, com a criação de linhas de crédito direcionadas ao setor e a revisão na atual política de preços praticada para o combustível da aviação (QAV), com vista a reduzir a elevada diferença entre o preço do QAV no Brasil e o preço praticado nos demais países do mundo, resultando num menor custo para operar aeronaves no mercado doméstico, permitindo aumento de investimentos das empresas.

Ao contrário do que tem sido veiculado, as empresas aéreas brasileiras afirmam que estão empenhadas no diálogo com o Governo Federal para melhorar o ambiente do setor e o acesso ao transporte aéreo, o que inclui os compromissos como o Programa ‘Voa Brasil’.

O comunicado reconhece o empenho que o Governo Federal tem desprendido em relação aos pontos acima apresentados e se mostrado sensível às pautas do setor, se dispondo a trabalhar em soluções conjuntas para estes temas, bem como a compreensão sobre o valor estratégico da aviação brasileira como vetor importante para a geração de empregos, o desenvolvimento das regiões menos conectadas e dinamização de setores da economia, como a exemplo do turismo, resultando no desenvolvimento socioeconómico do País como um todo.

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