A companhia aérea norueguesa Flyr declarou falência nesta terça-feira, dia 31 de janeiro, ao fim da tarde, após pouco mais de ano e meio de serviço, anunciou a empresa em comunicado no seu sítio na Internet.
Erik Braathen, que assina a nota de imprensa da Flyr, escreve: “É um dia triste. Nós tentámos. Demos tudo o que tínhamos de energia, conhecimento e experiência, mas isso, infelizmente, não foi suficiente”.
Num recente comunicado de imprensa emitido pela Flyr, em que já aludia às grandes dificuldades que estava a encontrar para encontrar investidores que permitissem a continuidade da companhia aérea, tal como tinham desenhado os seus promotores, a companhia anunciou que em todo o ano passado (2022) teve uma ocupação de 74% dos lugares disponíveis nos voos realizados, que transportaram um total de 1,6 milhões de passageiros.
Brede Huser, presidente executivo da empresa, agradeceu nessa ocasião aos clientes a preferência: “Todos nós na Flyr gostaríamos de agradecer a cada um dos 1,6 milhões de passageiros que decidiram viajar connosco em 2022 e desejar-vos a todos as boas-vindas de novo a bordo para a vossa próxima viagem”.
“Este é o primeiro ano completo de operações da companhia, onde a primeira parte do ano foi fortemente pressionada por bloqueios relacionados com a pandemia, e a época de Verão com grande procura e múltiplos voos completos”, referia Huser. A companhia não tem voos regulares. Todos os voos que realizava eram fretados por operadores turísticos, nomeadamente escandinavos, para destinos de sol e praia, à partida de aeroportos do Norte da Europa.
“No início do Outono, a procura e o desejo de viajar tornou-se grandemente influenciado pela inflação e por um menor poder de compra. Do lado positivo, estamos a experimentar uma grande resposta na nossa nova venda de anos, tornando-nos optimistas para a próxima estação da Primavera e Verão”.
A Flyr encerra no intervalo de uma semana em que outra companhia aérea europeia também declarou falência – a britânica Flybe que tinha sede na cidade de Birmingham, na Inglaterra.
- Notícia em desenvolvimento – atualizada às 17h30 UTC