Companhias brasileiras aceitam nova proposta de conciliação laboral

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As companhias aéreas brasileiras aceitaram a nova proposta de conciliação da convenção coletiva para o setor da aviação civil, que foi apresentada nesta quarta-feira, dia 17 de fevereiro, em Brasília, pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra.

Agora os tripulantes técnicos e de cabina (denominados no Brasil por aeronautas) e os restantes funcionários das companhias (aeroviários) vão levar para as respectivas assembleias das estruturas representantes dos trabalhadores, a proposta já aceita pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).

O acordo prevê o reajuste de salários e pisos de 5,5% na folha de fevereiro e mais 5,5% na folha de maio deste ano (totalizando 11%), o reajuste retroativo a dezembro de 11% nos benefícios e o pagamento de abono de 10% do salário em uma parcela, com piso mínimo de 300 reais.

Além disso, o ministro propôs a criação de comissões paritárias para debater os seguintes temas: passe livre, o período oposto, a folga mensal agrupada e a escala de 5 dias de trabalho para 1 dia de folga.

O SNEA entende a importância do diálogo para construir o acordo. Mesmo perante o delicado momento que a aviação brasileira atravessa por conta da crise económica que afeta todo o país, as empresas aéreas se mantiveram abertas para discutir e reformular propostas.

“Esta é uma proposta justa para o contexto económico de crise que o país vive e para a situação deficitária que as empresas aéreas apresentam”, afirmou o ministro Ives Gandra, ao final da audiência. Os representantes sindicais terão até 22 de fevereiro para informar a vice-presidência do TST sobre o resultado das respectivas assembleias.

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