O governo do Huambo, na República de Angola, imputou os custos do transporte por autocarro dos passageiros da TAAG com destino à província, que atualmente embarcam e desembarcam no Bié, à construtora brasileira ‘Andrade Gutierres’, responsável pela reabilitação da pista do Aeroporto Albano Machado.
A medida surge do facto da construtora não ter cumprido o prazo de cinco dias, de reabilitação da pista do aeroporto do Huambo (Albano Machado), prescrito no sábado passado, dia 18 de novembro.
Em declarações à imprensa, a vice-governadora do Huambo para o sector político, social e económico, Maricel Marinho Kapama, disse que o não cumprimento dos prazos estabelecidos pela ‘Andrade Gutierres’ está a causar enormes transtornos à população.
“Por isso, tomámos esta decisão aceite pela empresa em causa. Temos disponíveis dois autocarros para este efeito”.
Maricel Marinho Kapama disse que os 85 por cento da obra já executada dão garantia que a mesma será concluída na próxima terça-feira (21), sendo que a pista será reaberta na quarta-feira seguinte.
O Aeroporto Albano Machado, da cidade do Huambo, está encerrado desde o dia 13 deste mês, para beneficiar de obras de restauro da pista, tendo em conta a segurança que se exige para a navegação aeronáutica.
Por isso, o embarque e desembarque de passageiros na rota Luanda-Huambo-Luanda tem sido feito no Aeroporto Joaquim Kapango, na cidade do Kuito, província do Bié. Deste modo, os passageiros são transportados por autocarro com custos até então suportados pelo governo, num percurso de 180 quilómetros.