Controladores aéreos portugueses participam em greve europeia nos dias 29 e 30 de Janeiro

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Os controladores aéreos portugueses vão paralisar algumas horas nos dias 29 e 30 de Janeiro, associando-se às acções a nível europeu de protesto do sector da navegação aérea pela “quebra de diálogo por parte da Comissão Europeia”. As acções são distribuídas por dois dias e forma decididas por diferentes organizações sindicais em que estão filiados os profissionais portugueses.
O Sindicato dos Controladores de Tráfego Aéreo convocou dois períodos de duas horas de greve para a manhã e tarde da próxima quarta-feira, dia 29 de Janeiro. Os sindicatos representativos de outros profissionais da NAV Portugal (Informação e Comunicações Aeronáuticas, Engenharia, Sistemas e Manutenção e demais funções de apoio operacional e administrativo) marcaram uma paralisação de duas horas para o período da tarde da quinta-feira, dia 30 de Janeiro.
Um comunicado da Comissão de Trabalhadores da NAV refere que além de Portugal também já estão marcadas greves parciais em França, na Alemanha, Áustria, Itália, Eslováquia, Hungria e Chipre e que “em mais de uma dezena de outros países serão desenvolvidas outras acções com algum grau de efeito na normalidade das operações”, respondendo aos apelos nesse sentido lançados pela ATCEUC (Federação Europeia dos Sindicatos de Controladores de Tráfego Aéreo) e pela ETF (Federação Europeia dos Trabalhadores dos Transportes).
O comunicado diz que as acções foram decididas em face “da quebra de compromissos assumidos em Outubro pela Comissão Europeia quanto à possibilidade de integrar nas suas mais recentes propostas as posições das organizações sindicais”.
“Contra todas as opiniões das partes envolvidas — empresas prestadoras de navegação aérea, Estados-membros e sindicatos — a Comissão Europeia insiste em apresentar soluções quanto ao chamado SES2+ (Céu Único Europeu 2+) e aos objectivos de desempenho 2015-2019 que conduzirão à desagregação das empresas, a uma inexorável degradação das condições de segurança e qualidade do serviço prestado, e visando reduções de custos totalmente irrealistas que lançarão todo sector numa perturbação de efeitos incalculáveis”, afirma o comunicado.
Relativamente a Portugal, diz ainda a Comissão de Trabalhadores da NAV, “tais intenções, conjugadas com a ideia de “serviços centralizados”, não só fazem antever uma potencial deslocalização de actividade e centros de decisão para fora do País, com consequente perda de centenas de postos de trabalho, como representam efectivamente uma redução da autonomia do país na gestão do seu espaço aéreo”.

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