A TACV – Transportes Aéreos de Cabo Verde deixou de existir e em sua substituição surgiu a Cabo Verde Airlines, mudança de imagem que decorre igualmente do processo de reestruturação que a companhia está a ser alvo no sentido da sua privatização, anunciou recentemente o presidente executivo da transportadora, Mário Chaves (LINK notícia relacionada).
“O novo nome chega acompanhado por uma imagem renovada, assinada pela agência islandesa ‘Íslenska’ e com o contributo de alguns cabo-verdianos, sendo inspirada nas cores da natureza, casas e bandeira do arquipélago”, refere um comunicado da companhia cabo-verdiana distribuído na segunda-feira, dia 7 de maio, na Cidade da Praia, em que divulga a nova imagem que tem a cor azul e não verde como inicialmente chegou a ser divulgado.
Para o presidente do Conselho da Administração da empresa, José Luís Sá Nogueira, “a nova imagem reflete a força e a importância que a companhia aérea tem para a nação cabo-verdiana, na certeza de que o novo conceito de negócio assente na plataforma contribuirá grandemente para aumentar a ligação do país com o mundo e gerar novas oportunidade de negócios capazes de fomentar mais ainda o desenvolvimento de Cabo Verde.”
A apresentação oficial da nova imagem de marca da Cabo Verde Airlines ocorreu na passada sexta-feira, dia 4 de maio, na Cidade da Praia, durante uma conferência de imprensa, e surgiu depois do início das operações na plataforma da ilha do Sal e do reforço das rotas para Recife e Fortaleza, no Nordeste Brasileiro, e, em breve, será concretizada a abertura da rota Sal-Salvador da Bahia-Sal, com ligações rápidas a Milão, Paris e Lisboa.
O processo de privatização da Cabo Verde Airlines devia ter ficado concluído até ao final de Março, após avaliação do valor patrimonial da companhia, de acordo com declarações proferidas em Dezembro de 2017 pelo ministro das Finanças, Olavo Correia, depois de ter sido ouvido por deputados da Comissão Especializada de Finanças e Orçamento do parlamento deste país africano.
A companhia cabo-verdiana está a ser gerida ao abrigo de um acordo com a Icelandair, grupo islandês que o ministro admitiu poderá ser o parceiro estratégico na privatização do negócio internacional da empresa pública de transportes aéreos da República de Cabo Verde.