Os Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa proferiram nesta quarta-feira, dia 4 de agosto, uma declaração de insolvência da Serviços Portugueses de Handling, S.A., empresa conhecida pela marca Groundforce Portugal.
A notícia foi avançada na tarde desta quarta-feira pela própria TAP, companhia que detém 49,9% do capital da SPdH, e que se está frontalmente contra a administração e gestão da empresa de handling que é da responsabilidade da Pasogal (50,1%), empresa liderada pelo empresário Alfredo Casimiro.
Num comunicado distribuído em Lisboa nesta quarta-feira, a TAP considera a decisão judicial como “a solução transitória que melhor permite restaurar a confiança na gestão da Groundforce”.
A companhia esclarece que “esta decisão do Tribunal não determina, por si, a cessação automática dos contratos de trabalho dos trabalhadores da SPdH nem a suspensão dos contratos de prestação duradoura de serviços por parte da Groundforce, incluindo os serviços de assistência em escala à TAP”.
A declaração de insolvência da SPdH resulta do pedido feito no passado dia 10 de maio, pela TAP, S.A., na qualidade de credora, com o objetivo de procurar salvaguardar a viabilidade e a sustentabilidade da empresa de handling, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses.
“A TAP, ao mesmo tempo que continuará a zelar pela defesa dos seus melhores interesses, permanece empenhada em trabalhar em soluções que permitam assegurar a capacidade de resposta operacional e a sustentabilidade financeira da Groundforce”, lê-se no comunicado distribuído pelo Grupo TAP em Lisboa.