Investigadores internacionais e holandeses concluíram na quinta-feira, dia 30 de Abril, a recolha de restos humanos e de destroços no local onde caiu o avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, abatido por um míssil no leste da Ucrânia em 17 de Julho de 2014.
A queda do voo MH17, que viajava entre Amesterdão (Holanda) e Kuala Lumpur (capital da Malásia), verificou-se quando sobrevoava uma região rebelde do leste da Ucrânia provocou a morte de todos os 298 passageiros e tripulantes, na maioria holandeses.
“Fizemos o humanamente possível” no processo de recuperação, disse numa conferência de imprensa em Haia o chefe da missão, Pieter-Jaap Aalbersberg.
No sábado, dia 2 de Maio, deve chegar à Holanda um último voo com sete caixões que transportam restos humanos.
“Muitas” partes de corpos foram recuperadas nas duas últimas semanas durante buscas perto de Petropavlivka, cerca de dez quilómetros a oeste de Grabove, onde se concentravam a maioria dos destroços do aparelho, precisou Aalbersberg.
Foram ainda recuperados “muitos objetos pessoais como relógios, passaportes… e outros documentos de grande valor para as famílias das vítimas”, acrescentou.
No entanto, não excluiu que possam ser encontrados novos despojos “nos próximos dias”.
Kiev e o ocidente acusam os separatistas pró-russos de terem disparado um míssil terra-ar ‘BUK’, fornecido por Moscovo. A Rússia negou as acusações a atribuiu a responsabilidade ao Governo da Ucrânia.
A Holanda foi encarregada de liderar a investigação sobre as causas do acidente e a identificação das vítimas. O relatório final sobre as causas do desastre deverá estar concluído em Outubro deste ano.