A EasyJet afirmou na tarde deste domingo, dia 23 de julho, que a adesão à greve dos tripulantes de cabina, por volta das 17h00, era de 44%, enquanto o sindicato apontou para cerca de 90%.
Em declarações à agência ‘Lusa’, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, indicou que no terceiro dia de greve, até cerca das 17 horas, a adesão dos tripulantes era “muito próxima dos 90%”.
Segundo Ricardo Penarroias, existiram “82 voos cancelados” e o sindicato “cumpriu os serviços mínimos estipulados”.
Fora dos serviços mínimos, não saiu nenhum voo do Porto e foi operado um voo a partir de Faro e um a partir de Lisboa, segundo o presidente do SNPVAC, que avançou que este último foi realizado “através de tripulantes da base de Faro”.
“É contra a lei e inclusive já solicitamos à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para averiguar o sucedido”.
Numa declaração enviada à ‘Lusa’, a EasyJet indicou que no terceiro dia de greve da tripulação em Lisboa, Porto e Faro a adesão “foi, até ao momento, de 44%”.
Segundo a transportadora área “foram operados 95% dos voos”, já que num total de 132, foram operados 126.
“A EasyJet ajustou a sua capacidade para proteger os passageiros, mas os tripulantes – que estavam escalados para trabalhar – têm de se apresentar ao serviço”, refere.
No sábado, a companhia aérea EasyJet afirmou que a adesão à greve dos tripulantes de cabina, por volta das 18h00, era de 50%, enquanto o sindicato apontou para cerca de 90%.
Os tripulantes de cabina da EasyJet iniciaram na sexta-feira uma greve que se prolonga até terça-feira para reivindicar condições semelhantes às das bases da transportadora noutros países (LINK notícia relacionada).