Em Chipre está em formação uma nova companhia aérea, com características regionais e nacionais, que pretende abrir ligações para diversos países da zona do Mediterrâneo e para a Rússia.
A Cobalt Air, assim se chama a nova companhia terá base operacional no Aeroporto Internacional de Larnaca e terá uma frota constituída por aeronaves Airbus.
Entretanto um comunicado de imprensa distribuído pela nova empresa indica que a Cobalt Air se encontra em processo de licenciamento junto das autoridades aeronáuticas de Chipre, esperando começar a voar até final do ano.
Trata-se de um investimento de empresários de fora do país, que são liderados pelo australiano Peter Miller, refere a imprensa em Nicósia, capital de Chipre. Todo o processo de constituição da empresa está a ser liderado pelo também australiano Peter Kelly que detém uma empresa de consultadoria no sector da aviação – Airological Consulting Group – e que antes trabalhou para as companhias aéreas Qantas e Ansett Airlines, da Austrália. Os lugares de directores de operações e comercial estão entregues a Andrew Pattison e Michael Handen, respectivamente, dois profissionais com grandes conhecimentos do mercado e com carreiras profissionais em diversas companhias europeias e do Médio Oriente.
A nova companhia pretende ocupar o lugar da Cyprus Airways, encerrada em 9 de Janeiro passado, devido a falência. Chipre está sem companhia aérea nacional, estando o transporte aéreo dependente de diversas companhias estrangeiras, nomeadamente britânicas e russas, de onde chegam os maiores contingentes de turistas.
A nova empresa aérea, disse Peter Kelly, quer preencher o lugar deixado pela Cyprus e sobretudo contribuir para uma melhor imagem de Chipre no exterior e para levar mais turistas para a ilha. Os aviões da Cobalt Air usarão a mensagem ‘Visit Cyprus’ na sua fuselagem, adiantou.
Na opinião de algumas fontes ligadas à aviação comercial em Chipre parece não haver relação com a companhia norte-americana ‘ColbatAir’ que explora uma frota de aviões turbo-hélices Pilatus PC12. Contudo, alguns jornais cipriotas ligam os dois projectos e dizem que os norte-americanos querem ganhar um certificado de operador aéreo (COA) na Europa, beneficiando das baixas taxas pagas em Chipre e com vista à expansão dos seus negócios no sector da aviação executiva. Esta hipótese não foi confirmada.