A Ethiopian Airlines, companhia nacional da Etiópia, anunciou a abertura de uma nova rota entre a capital do país, Addis Abeba, e a cidade indiana de Chennai, com três frequências semanais que serão realizadas com aviões Boeing 787-8 Dreamliner com capacidade para 270 passageiros, a partir de 1 de abril de 2020.
Chennai, antiga Madras, é a capital do Estado de Tamil Nadu, um importante centro comercial, cultural e económico da Índia. Grande pólo industrial, Chennai é sede de numerosos grupos empresariais, em particular de produção de automóveis e de equipamentos informáticos.
Esta nova rota para uma cidade indiana será o quarto destino da Ethiopian Airlines na Índia, depois de Mumbai, Nova Delhi e Bangalore, em voos de passageiros. A Ethiopian Cargo voa para Ahmedabad e Chennai transportando apenas carga.
Quinta maior companhia mundial em países servidos
A Ethiopian Airlines é hoje a quinta maior companhia aérea mundial, em termos de países servidos. No passado dia 15 de dezembro de 2019 inaugurou duas novas rotas internacionais à partida de Addis Abeba: Houston, nos Estados Unidos da América; e Atenas, na Grécia.
A companhia, que é uma referência de destaque no continente africano, tem presentemente uma frota de 120 aviões que voam para 127 destinos em 81 países.
No ‘top 5’ das companhias que mais países servem estão a Turkish Airlines (121), a Air France (91), a Qatar Airways (87) e a British Airways (82). No quinto lugar está a Ethiopian, logo seguida pela Emirates (78), pela Lufthansa (76) e pela KLM (67).
Quanto a frota a Ethiopian está neste momento a negociar a aquisição de 20 aviões Airbus A220 para as suas rotas de médio curso. Ainda falta receber da fábrica europeia seis aviões de uma encomenda inicial de 24 aparelhos A350 XWB.
Não obstante o desastre sofrido por um Boeing 737 MAX 8 da companhia, em março de 2019, por circunstâncias bem conhecidas entre a comunidade aeronáutica mundial, a Ethiopian regista nos últimos 12 meses um assinalável crescimento de passageiros nas suas rotas, cerca de 14 por cento. As contas também seguem bem. No exercício fiscal terminado a 30 de junho passado a companhia africana registou um lucro líquido de 180 milhões de dólares norte-americanos.