As companhia Royal Jordanian, da Jordânia, e Kuwait Airways, do Emirado do Kuwait, foram as últimas a anunciar, no domingo, dia 9 de julho, que já podem levar novamente a bordo dos seus aviões computadores portáteis e outros instrumentos electrónicos em voos diretos para os Estados Unidos da América (EUA).
Em Março passado a Administração Federal dos EUA tinha proibido o transporte e utilização desses aparelhos em voos diretos de 10 aeroportos do Médio Oriente e da Turquia por recear que terroristas, nomeadamente com ligação a grupos como o Daesh, também conhecido por Estado Islâmico, pudessem esconder bombas nos aparelhos.
O Departamento de Segurança Interna disse às companhias que era necessário melhorar os sistemas de controlo de segurança, incluindo a colocação de equipamento sofisticado de rastreio de bagagens e dos próprios passageiros nos aeroportos de partida.
A proibição atingiu seis companhias aéreas. No início do mês a Turkish e a Emirates, do Dubai, foram as primeiras a avisar que a proibição seria retirada, o que veio a acontecer, consecutivamente ao longo da semana passada.
Presentemente ainda não cumprem as novas medidas de segurança os aeroportos do Egito, Arábia Saudita e Marrocos. Portanto, são a Egypt Airways, a Qatar Airways e a Royal Air Maroc, que continuam proibidas de levar computadores pessoais e outros dispositivos móveis no interior das suas cabinas de passageiros nos voos diretos para os Estados Unidos da América. O Reino Unido também tinha imposto limitações semelhantes às companhias e nos voos de países de maioria muçulmana, mas não há ainda a notícia do levantamento dessas imposições.
A Royal Jordanian, que tem 16 voos semanais para os EUA (aeroportos de Chicago, Nova Iorque/JFK e Detroit), anunciou que já estava a cumprir com as medidas exigidas pelo Departamento de Segurança Interna, e por isso livre das limitações impostas em março passado. Contudo, não indicou quais as novas medidas que tinham sido exigidas pela Administração Federal dos EUA.