Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram nesta segunda-feira, dia 20 de setembro, que, a partir do início de novembro, passam a permitir a entrada de viajantes da União Europeia e do Reino Unido, entre outros países, desde que tenham a vacinação completa.
Os viajantes devem apresentar prova de vacinação e um teste negativo feito três dias antes da viagem, disse Jeff Zients, chefe da equipa de combate contra a pandemia de covid-19 da Casa Branca, durante uma conferência de imprensa virtual.
Os passageiros que cumpram estes requisitos não ficam obrigados sequer a uma quarentena, informou Zients.
As restrições de viagens, que vigoravam desde março de 2020, estavam a ser criticadas pelos parceiros europeus, onde os níveis de vacinação são superiores aos dos Estados Unidos.
O Governo norte-americano vai ainda exigir às companhias aéreas que colijam informações de contacto de viajantes internacionais, para facilitar o rastreamento de eventuais casos de contágio, explicou Zients.
Logo que foi difundida a notícia, diversos países europeus saudaram o anúncio do levantamento de restrições impostas pelos EUA aos viajantes estrangeiros para entrarem no país a partir de novembro, desde que totalmente vacinados contra a covid-19.
O Reino Unido considerou que esta medida do Governo norte-americano era uma “ótima notícia”.
“Ótimas notícias para viajantes do Reino Unido para os Estados Unidos. Isso é importante para a nossa recuperação económica, para as nossas famílias e para o nosso comércio”, disse a secretária britânica dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, na sua conta da rede social Twitter.
Também o Governo alemão se congratulou com esta medida dos EUA, salientando a sua importância para a economia do país.
“São excelentes notícias para os investimentos alemães e europeus, bem como para as nossas exportações para o nosso relacionamento transatlântico”, disse hoje o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Olaf Scholz, na sua conta de Twitter.
A Comissão Europeia também já saudou o anúncio do levantamento de restrições a viajantes estrangeiros impostas pelos EUA, considerando que era uma “medida aguardada”.
“Saudamos o anúncio dos Estados Unidos de que viajantes europeus totalmente vacinados em breve poderão viajar de novo para os Estados Unidos. Esta é uma medida há muito esperada por famílias e amigos separados e uma boa notícia para as empresas”, disse a Comissão numa mensagem na rede social Twitter.