O Presidente dos EUA vai repor as restrições às viagens a partir de países do espaço Schengen, Reino Unido, Irlanda e Brasil para travar a expansão da pandemia de covid-19, anunciou nesta segunda-feira, dia 25 de janeiro, a Casa Branca.
À lista, Joe Biden acrescenta ainda a África do Sul, que não fazia parte, anteriormente, do conjunto de países com restrições de entrada nos EUA que o ex-Presidente Donald Trump levantou antes de abandonar o cargo, em 20 de janeiro.
“O Presidente decidiu manter as restrições que existiam anteriormente para o espaço Schengen, Reino Unido, República da Irlanda, e Brasil”, anunciou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaku, através de um comunicado.
As restrições deveriam ser levantadas a partir de terça-feira. A proibição de passageiros provenientes da União Europeia e do Reino Unido foi imposta por Donald Trump em março e a do Brasil em maio.
Em 18 de janeiro, dois dias antes de deixar a Casa Branca, Donald Trump decidiu manter em vigor apenas as restrições de viagem a passageiros procedentes da China e do Irão.
Quando a ordem de Donald Trump foi conhecida, a atual porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse na sua conta na rede social Twitter que, com o agravamento da pandemia e o surgimento de variantes mais contagiosas em todo o mundo, “este não é o melhor momento para levantar restrições a viagens internacionais”.
“A administração não pretende levantar estas restrições em 26 de janeiro”, antecipou a atual porta-voz.
Além disso, os Estados Unidos exigirão a partir de terça-feira um teste covid-19 negativo para todos os passageiros aéreos antes de voarem para o país, incluindo os norte-americanos.
A medida, anunciada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) em 12 de janeiro, também estabelece a recomendação de submissão a um novo teste três a cinco dias após a chegada ao país e permanecer em quarentena em casa durante sete dias após a viagem.