Considerando que as denúncias de UAS (Unmanned Aircraft Systems) ou drones, por parte de pilotos de linha aérea tem aumentado dramaticamente no último ano, a FAA (Federal Aviation Administration) avançou com alertas para as potenciais multas e penas de prisão por utilização não autorizada destes equipamentos.
Num comunicado recentemente emitido, a FAA pretende “enviar uma mensagem clara de que operar com drones à volta de aviões e helicópteros é perigoso e ilegal. Operadores não autorizados poderão estar sujeitos a multas pesadas e processos-crime, incluindo penas de prisão”. Esta tomada de posição da agência federal americana significa um endurecimento, dado que esperava encorajar um uso seguro destes aparelhos através de campanhas de educação, em vez de recorrer à força. Embora esses esforços (incluindo a campanha “Know Before You Fly” – “Saiba Antes de Voar”), a agência também está a trabalhar num reforço legal no sentido de inverter a tendência. A FAA tem uma autoridade limitada sobre os UAV de recreio, mas tem autoridade sobre a segurança do espaço aéreo.
A FAA referiu que os pilotos reportaram um total de 238 avistamentos de UAS em 2014. Este ano, os números quase triplicaram para 650 até ao início da semana. As denúncias vieram de pilotos de uma grande variedade de aviões e muitos viram UAS em altitudes até 10.000 pés (3050 metros).
Aeronaves não tripuladas de recreio têm interferido com operações de combate a incêndios, aproximaram-se de aviões comerciais e helicópteros e feriram pessoas em terra. A agência afirma ter já levantado processos civis e tem “dúzias” de casos em aberto.
A FAA faz também um apelo para o público denunciar actividades não autorizadas de drones à polícia local.