Fernando Pinto contesta legalidade da greve convocada pelos tripulantes de cabina

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O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, afirmou nesta sexta-feira, dia 19 de janeiro, que a greve convocada pelo sindicatos dos tripulantes de cabina para os dias 9, 10 e 11 de fevereiro “é ilegal”, considerando que os fundamentos apresentados pelos trabalhadores da companhia aérea “são falsos”.

Os tripulantes de cabina da TAP aprovaram uma moção para avançar com uma greve entre 9 e 11 de fevereiro (o fim de semana que antecede a terça-feira de Carnaval) e planeiam paralisações parciais em março, por estarem esgotadas “todas as possibilidades” para um consenso com o Governo e com a companhia (LINK notícia relacionada).

“Analisados os fundamentos apresentados, conclui-se pela inverdade dos mesmos, donde, no mínimo, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) está-se a propor à realização de uma greve que é ilegal”, afirma Fernando Pinto num e-mail enviado aos tripulantes de cabina e a que a agência Lusa teve acesso.

O presidente executivo da TAP admite que foi com “profunda tristeza” que se deparou com a moção, afirmando que apresenta “distorções da verdade”.

Fernando Pinto nega, entre outras coisas, que tenha afirmado que o AE com o SNPVAC é abusivo, mas referido que “as suas regras estão desajustadas face à realidade, outras são utilizadas de forma abusiva por alguns, com prejuízo de todos” e esclarece os “alegados incumprimentos” da TAP.

No e-mail, Fernando Pinto garante, entre outros pontos, que a TAP “cumpre a lei” no que diz respeito aos direitos de parentalidade dos tripulantes, e considera que é “infundada e grave” a acusação relativa ao não reconhecimento dos acidentes de trabalho por parte da empresa, acrescentando que “os poucos casos de ainda não reconhecimento estão em análise e no decorrer do seu normal procedimento”.

“No que respeita à atualização salarial, foi amplamente afirmado pela empresa que o ajuste salarial diferenciado, com possibilidade de ganhos substanciais para pessoal de cabina, só poderia derivar dos resultados da negociação do novo acordo”, reitera o presidente da TAP.

 

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