A Finnair, tal como outras companhias aéreas europeias, suspendeu os seus voos no espaço aéreo russo durante uma semana, desde segunda-feira, dia 28 de fevereiro, por um período inicial de uma semana, mas que se prevê poderá durar durante mais algum tempo, face à escala da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Um comunicado da companhia finlandesa indica a suspensão dos seus voos de passageiros e de carga para Moscovo e São Petersburgo, na Rússia, e para os seguintes aeroportos asiáticos: Seul (Coreia do Sul), Osaka e Tóquio (Japão), Xangai e Guangzhou (República Popular da China).
Os voos para a Região Autónoma Especial de Hong-Kong, no sul da China, continuam suspensos até ao final de março, conforme decisão anterior.
A Finnair continua a operar voos de passageiros e de carga para Banguecoque e Phuket (Tailândia), Singapura e Deli (Índia), mas com rotas diferentes para evitar o espaço aéreo russo, o que prolonga os tempos de voo em aproximadamente uma hora. A Finnair voa para Banguecoque e Phuket também a partir do Aeroporto de Estocolmo/Arlanda (Suécia), para além de Helsínquia, capital da Finlândia, onde tem a sua base operacional.
A Finnair comunica os cancelamentos de voos directamente aos clientes que têm reservas nos voos cancelados e faz o seu melhor para reencaminhar os clientes para os seus destinos noutros voos. Os clientes podem também solicitar um reembolso total pelo bilhete não utilizado. Além disso, a Finnair fez alterações à sua política de reembolso. Os clientes podem cancelar o seu voo e solicitar um reembolso se tiverem um voo para a Coreia do Sul, Japão ou China entre 27 de fevereiro e 13 de março. Por enquanto, é possível um reembolso total para os voos para a Rússia.
A decisão sobre a utilização do espaço aéreo russo após 6 de março será tomada ainda nesta semana, à medida que as possíveis alterações regulamentares forem esclarecidas.