Os voos da companhia brasileira GOL do Aeroporto Internacional de Recife para a ilha de Fernando de Noronha, passaram a ter emissão neutra de carbono, uma iniciativa totalmente em linha com as práticas ambientais vigentes no arquipélago de Fernando de Noronha e arquitetadas pelo Governo do Estado de Pernambuco e pela administração da ilha.
O primeiro voo (G3 1862) aconteceu nesta quarta-feira, dia 1 de setembro, e integra-se perfeitamente na campanha #MeuVooCompensa, encabeçada pela companhia aérea, e que reforça o propósito da GOL de se tornar uma referência em aviação sustentável no Brasil.
Essa atitude inédita no País nasce de uma parceria entre a GOL e a MOSS, uma das maiores plataformas ambientais de créditos de carbono do mundo. Funciona desta forma: a MOSS doa a todos os clientes da companhia e moradores da ilha que voam na rota Recife-Fernando de Noronha-Recife a compensação da pegada carbónica de suas viagens, neutralizando as emissões totais de carbono nos dois trechos. Assim, a pegada carbónica deixada nas duas viagens é automaticamente ‘apagada’, sem custo extra aos passageiros.
O primeiro voo carbono neutro do Brasil foi pilotado pelo comandante Pedro Scorza, que é também o assessor de projetos ambientais da GOL. Na sua çocução a bordo, durante o trajeto, disse Scorza: “Vocês são os primeiros clientes do primeiro voo brasileiro carbono neutro. A GOL, em parceria com a MOSS, está compensando todas as emissões de gases de efeito estufa provenientes da operação do nosso voo, transformando a experiência de vocês nessa etapa, seja na ida ou seja na volta, em uma experiência de impacto neutro na mudança climática e nas emissões”.
Ao final da viagem, após o pouso em Fernando de Noronha, todos os passageiros foram presenteados com um certificado ‘verde’ pela compensação individual de carbono já providenciada pela MOSS e GOL. Em papel semente, o certificado germina se depositado em terra húmida, um estímulo ao cuidado com o meio ambiente. No voo, foi distribuída água em lata aos passageiros que a solicitaram, um serviço de bordo condizente com a proibição do uso de recipientes plásticos de pequeno tamanho em Noronha, favorecendo a reciclagem de resíduos.
Para se ter uma ideia da emissão e compensação em números, cada viagem de avião ao arquipélago de Fernando de Noronha deixa uma pegada ambiental média de 14,18 toneladas de CO2e. A cada 25 idas e voltas a Noronha, a GOL e a MOSS asseguram um hectare preservado da Floresta Amazónica.