O ministro da Defesa Nacional de Angola, João Lourenço, recomendou aos efectivos da Força Aérea Nacional (FAN) para reflectirem sobre os 40 anos de existência deste ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA), de modo a resgatarem as tradições de luta, os valores cívicos, éticos, morais, assim como a bravura, patriotismo e disciplina.
Discursando nas festividades do 40º aniversário da FAN, assinalados na quinta-feira, dia 21 de janeiro, sob o lema “Força Aérea Nacional, 40 anos na defesa do espaço aéreo, pela paz e unidade nacional”, o governante exortou à nova geração do ramo para seguir o exemplo da antiga, preparando-se convenientemente para os distintos desafios.
“Só com a manutenção de uma Força Aérea forte e capaz, poderemos continuar a assegurar a inviolabilidade do espaço aéreo, missão primária deste ramo, e assumir com excelência as responsabilidades a nível regional”, disse.
Enfatizou que Angola vem assumindo, cada vez mais, um papel relevante na arena internacional, contribuindo, com sua experiência positiva de reconciliação nacional, para a pacificação de outros países.
“O mundo enfrenta hoje grandes desafios, com destaque para o terrorismo internacional que a todos ameaça, sem excepção alguma”, aventou o ministro da Defesa, para quem as forças de defesa e segurança são chamadas a assumirem as suas responsabilidades de salvaguardar a soberania do país.
Historial da Força Aérea Nacional de Angola
No dia 21 de Janeiro de 1976 o primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, visitou a então Base Aérea nº1, em Luanda, abandonada pela Força Aérea Portuguesa em Novembro de 1975, na sequência da declaração de independência do país e proclamou a fundação da Força Aérea Popular de Angola/Defesa Anti-Aérea (FAPA/DAA).
A FAPA/DAA nasceu do embrião da Força Aérea colonial portuguesa, num momento em que se impunham actividades permanentes para a recuperação dos meios abandonados pelos portugueses, com vista a responder às exigências inerentes à defesa da integridade territorial e independência do país, que acabava de ser proclamada a 11 de Novembro de 1975.
À luz dos acordos de Bicesse, a FAPA/DAA foi redimensionada em Setembro de 2002 e passou a denominar-se Força Aérea Nacional (FAN).
A Força Aérea é o ramo das Forças Armadas Angolanas (FAA) que tem como missão a protecção do espaço aéreo nacional, da Zona Económica Exclusiva e a realização de operações aero-terrestres e aero-navais.
Caracteriza-se como um sistema de armas de elevado poder combativo de fogo e alta capacidade dissuasora da zona do inimigo, pela velocidade, mobilidade, alcance e profundidade de emprego, quer sejam operações com meios exclusivos, quer sejam conjuntas.
Desde a sua fundação, a Força Aérea desempenhou um papel de destaque em missões combativas, busca e salvamento (no mar e em terra), no resgate de vidas face às calamidades naturais, assim como na consolidação da soberania, da reconciliação nacional e no alcance da paz definitiva, em estreita cooperação com outros ramos das FAA.
No contexto actual, em que a paz se considera um facto irreversível, o comando da FAN tem direccionado a sua principal atenção para os aspectos organizativos internos do ramo e da restauração das suas unidades.
Esses esforços têm sido complementados com a formação e capacitação de quadros, fundamentalmente oficiais, e asseguramento material e técnico, com vista à criação de melhores condições de trabalho e de aquartelamento dos militares.
No âmbito organizativo e disciplinar, a FAN tem desencadeado uma campanha de mobilização e sensibilização dos militares a todos os níveis, para cumprirem com rigor o conceito organização/disciplina, dentro e fora do quartel.
- Notícia feita com base em textos distribuídos pela agência noticiosa pública angolana ANGOP
Até vinha com intenções de ler o artigo, mas rapidamente percebi que a fotografia utilizada no mesmo pertence ao Sr. Paulo Olim e foi modificada, tal como se pode ver neste link:
http://tafixeolim.blogspot.de/2010/07/chegada-dos-f16-da-forca-aerea.html
Penso que não havia necessidade de tal acto.
Cumprimentos
Naturalmente que não havia necessidade. Tratou-se de um engano (grave, é verdade, mas já reconhecido e emendado). Agora pode ser que recupere o ‘apetite’ para ler a peça… Não é costume ‘roubarmos’ fotografias e pelo bom relacionamento que, felizmente, temos com a maioria dos ‘spotters’ não aceito essa infeliz tirada, que deve pretender configurar alguma ironia. Mas adiante… Cumprimentos, Catanho Fernandes, editor-executivo