Governo de Bissau diz que está a criar uma nova companhia aérea nacional

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O secretário de Estado dos Transportes e Comunicações da República da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, disse ontem, dia 2 de Novembro, em Lisboa, que já foram dados “os primeiros passos” para a criação de uma companhia aérea guineense, assinala hoje a agência de notícias da Guiné-Bissau. Iguais declarações constam da capa do jornal ‘O Democrata’ na sua publicação de hoje, na cidade de Bissau.

“O governo guineense irá procurar diversos parceiros nesse sentido”, disse Bernardo Vieira que acaba de assinar com a companhia aérea portuguesa Euro Atlantic Airways um acordo para o fretamento de aviões a fim de assegurar uma ligação semanal entre Lisboa e Bissau.

“Nos últimos dois meses trabalhamos no sentido de encontrar soluções para colmatar as deficiências de ligações aéreas e o contrato de fretamento entre o Governo e a Euro Atlantic é a melhor solução”, disse João Bernardo Vieira.

A ligação entre Lisboa e Bissau da Euro Atlantic, que inicia a 14 de Novembro, com um Boeing 737-800 poderá no futuro ser alargada “para dois ou três voos semanas, consoante o comportamento da procura”, diz João Bernardo Vieira.

A falta de voos entre a República da Guiné-Bissau e Portugal será assim colmatada pela portuguesa Euro Atlantic que já recebeu autorização do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) para efectuar ligações entre os dois países.

Relativamente à TAP, que em Dezembro do ano passado cancelou a ligação regular entre os dois países, o secretário de Estado dos Transportes da Guiné-Bissau diz não ter sido contactado pela companhia aérea portuguesa.

“A secretaria de Estado não foi notificada, o Estado da Guiné-Bissau não tem nenhum acordo com a TAP, tem com o Estado Português e a TAP surge como instrumento desse acordo”.

A TAP anunciou em meados de Outubro um atraso, por um período mínimo de 45 dias, no reinício das operações para a Guiné-Bissau, que havia sido previsto para 28 de Outubro, alegando questões operacionais.

“Neste momento o Governo assumiu as condições para que haja segurança e para que a TAP possa aterrar e levantar voo em segurança”, contrapõe João Bernardo Vieira que estranha a atitude da empresa aérea lusitana.

Rui Machete, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, que no último fim-de-semana esteve em Bissau a participar numa reunião ministerial no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse aos jornalistas que está convencido de que a TAP irá retomar os voos no prazo dos 45 dias anunciados no mês passado pela companhia.

 

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