Governo de Lisboa irá privatizar 66% do capital da TAP, revela o jornal ‘Público’

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“O Governo Português está perto de um entendimento sobre a participação a alienar na venda da TAP, estando a estudar a privatização de cerca de 66% do capital”, escreve hoje o jornal PÚBLICO, de Lisboa, na sua edição online. A solução é um modelo intermédio entre a ala que defende a venda total da companhia e a que via com melhores olhos alienar apenas 49%, adianta a jornalista Raquel Almeida Correia, autora da matéria.

O PÚBLICO apurou que esta é a solução que está agora a ser debatida dentro do Governo, embora seja claro que se tratará sempre de uma primeira fase. A prazo, o Estado terá de sair completamente do capital, visto que o grande objectivo deste processo é injectar dinheiro fresco na empresa.

Se o Estado ficasse com cerca de 30%, quando os privados quisessem capitalizar a TAP não seria possível contar com dinheiro público, visto que essa opção está vedada por regras comunitárias. E, por isso, a participação estatal teria sempre de diminuir.

Por outro lado, os investidores não deverão estar disponíveis para entrar num negócio se não tiverem garantias do que acontecerá ao capital que permanecer nas mãos do Estado. Sobretudo num momento em que se aproximam eleições legislativas, agendadas para daqui a um ano, o que poderá trazer uma profunda mudança de visão de futuro para a transportadora.

De qualquer forma, o cenário de 66% ainda está a ser estudado na esfera do Governo, não tendo sido testado junto dos investidores que se manifestaram interessados em comprar a TAP. Há quatro potenciais compradores: o consórcio formado pelo empresário português Miguel Pais do Amaral, pelo ex-dono e presidente da Continental Airlines, Frank Lorenzo, e o grupo nacional Barraqueiro; a Globalia, através da Air Europa; a companhia brasileira Azul; e o eterno candidato Gérman Efromovich, cuja proposta foi rejeitada em Dezembro de 2012.

 

  • Esta matéria foi publicada hoje, dia 14 de Outubro, no Jornal PUBLICO, de Lisboa. O artigo completo está disponível na edição online, que pode ser consultada através deste link.

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