O Governo Moçambicano exortou a companhia aérea nacional de bandeira LAM – Linhas Aéreas de Moçambique, a preparar-se para operar num contexto de concorrência, assinalando que a presença de mais companhias no país é benéfica para o setor.
“É preciso que todos trabalhemos, porque a concorrência não mata ninguém, pelo contrário, faz com que melhoremos os nossos serviços para podermos conseguir concorrer no mercado”, disse a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, em declarações publicadas nesta quinta-feira, dia 27 de dezembro, no jornal nacional ‘Notícias’, que se publica na cidade de Maputo.
A vice-ministra referiu-se diretamente à presença da Ethiopian Moçambique Airlines, assinalando que a companhia está registada no país onde está a operar desde o início do corrente mês de dezembro.
Manuela Rebelo sublinhou que a LAM está a dar sinais de recuperação, depois de uma nova administração ter sido indicada pelo Governo para assumir a companhia.
“O apelo do executivo moçambicano para que a transportadora de bandeira se adapte ao desafio da concorrência surge depois de o comité sindical da LAM ter manifestado preocupação com a entrada em Moçambique da Ethiopian Airlines, por considerar que a estratégia desta transportadora assenta em práticas de concorrência predadoras”, refere um despacho da agência de notícias portuguesa ‘Lusa’.