O governo italiano aprovou no início desta semana a celebração de um empréstimo de curto prazo, no valor de 600 milhões de euros (655 milhões de dólares) à Alitalia, para permitir que a companhia aérea italiana continue a operar pelo menos até novembro.
O primeiro-ministro Paolo Gentiloni afirmou que o seu governo, apesar de ter aprovado o processo de falência, decidiu assegurar a continuidade da companhia aérea, uma vez que, essa intervenção também protegerá alguns serviços que são fundamentais para o país, informou o jornal italiano ‘24ore’.
A decisão surge depois de a Alitalia ter já iniciado os procedimentos que vão acionar a falência da companhia aérea, depois de uma reunião de acionistas com os sindicatos de trabalhadores da companhia, que não conseguiram chegar a um acordo para a restruturação da empresa.
De salientar que os sindicados de trabalhadores da Alitalia recusaram um acordo que exigia cerca de um milhar de despedimentos dos 12.500 trabalhadores da empresa e um corte salarial de 8%.
A Alitalia estava sob a gestão de acionistas italianos, para além da Etihad, do Abu Dhabi, que detém 49% das ações da companhia.
O presidente executivo do Grupo Etihad Aviation, James Hogan, emitiu um comunicado no passado dia 2 de maio em que revela que o seu grupo, como sócio minoritário, tudo fez para apoiar a Alitalia, “mas é claro que este negócio exige uma reestruturação fundamental e de longo prazo para sobreviver e crescer no futuro”, justifica Hogan.