Governo já recebeu o relatório final sobre as opções de localização do novo aeroporto para a região de Lisboa

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A Comissão Técnica Independente (CTI) entregou nesta segunda-feira, dia 11 de março, ao Governo Português o relatório final sobre as opções de localização para o novo aeroporto de Lisboa, disse fonte oficial à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’.

A CTI irá entregar o relatório também à Comissão de Acompanhamento que emitirá o seu parecer antes da publicação do relatório, prevista para 22 de março.

Em 5 de dezembro, a CTI apresentou o relatório preliminar, que depois foi submetido a consulta pública. 

A comissão considerou que, das nove opções em estudo, Alcochete é a que apresenta mais vantagem, com uma primeira fase em ‘modelo dual’ com o Aeroporto Humberto Delgado, passando depois para uma infraestrutura única na margem sul do rio Tejo.

Foi também considerada viável a opção de Vendas Novas, nos mesmos moldes, isto é, primeiro em ‘modelo dual’, passando depois para aeroporto único.

Nesta segunda-feira, dia 11, um dia depois das eleições legislativas, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, disse estar apreensivo com um eventual adiamento da decisão sobre o novo aeroporto face ao cenário “incerto” de governabilidade que resultou das eleições legislativas.

“Preocupa-nos, sobretudo, no imediato, um possível novo adiamento da decisão sobre o novo aeroporto, algo que seria muitíssimo prejudicial para o turismo e para o país”, afirmou Francisco Calheiros, numa nota enviada às redações.

A CTP considera que “os resultados eleitorais sugerem um panorama político incerto em termos de governabilidade e estabilidade”, o que lhe levanta preocupações.

“Num momento de grande incerteza internacional, com as conhecidas consequências económicas e sociais, a perspetiva de dificuldades em Portugal em ter um Governo estável e a eventualidade de novas eleições, deixa os empresários do Turismo na expectativa, com um sentimento de incerteza, que em nada beneficia a atividade turística”, refere a confederação.

A Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas em Portugal, realizadas neste domingo (dia 10 de março), com 29,49% dos votos e 79 deputados, contra os com 28,66% e 77 deputados alcançados pelo PS, quando ainda falta atribuir os quatro mandatos do círculo da emigração. 

O Chega quadruplicou o número de deputados para 48, com 18,06% dos votos.

A IL conquistou oito deputados (5,08%), o BE manteve os cinco deputados (4,46%), a CDU diminuiu o número de deputados face a 2022 para quatro (3,3%).

O Livre vai formar pela primeira vez grupo parlamentar, tendo conseguido alcançar quatro deputados (3,26%), enquanto o PAN mantém-se com um deputado (1,93%).

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