O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (SEC), Paulo Cafôfo, congratulou-se no sábado, dia 15 de outubro, com a recente retoma das operações aéreas da TAP para a Venezuela, mas sublinhou que faltam voos diretos para a ilha da Madeira e mais empresas a voar.
“Há outra questão muito importante que é sempre falada, que são as ligações aéreas, porque isso também é uma forma de chegarmos à nossa terra natal e, por isso, é com muita satisfação que vejo que a TAP começou a viajar e ter rota novamente aqui para Caracas, para a Venezuela”, começou por explicar o SEC.
Paulo Cafôfo falava em Caracas, na residência do embaixador, durante uma receção à comunidade portuguesa local, no âmbito de uma visita oficial de oito dias à Venezuela, que termina na terça-feira, dia 18.
“Isto não nos satisfaz, porque aquilo que desejamos é que apesar desse esforço que é feito (…) queremos mais, queremos mais voos, queremos que esses voos possam responder às necessidades”, disse, comentando a sua própria experiência nesta deslocação.
Recorde-se que a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, anunciou na semana passada que se deslocaria a Caracas durante a visita de Paulo Cafôfo (LINK notícia relacionada), o que não aconteceu, sem qualquer justificação.
Euro Atlantic tem ‘slots’ aprovados em Caracas e continua a adiar a operação para a Madeira
“O avião veio completamente cheio e, portanto, queremos mais frequências, porque mais frequências significa também mais possibilidade de pessoas viajarem e a preços mais acessíveis”, explicou, salientando que “são bem-vindas” outras operações de “outras companhias a viajar”, como é o caso da companhia aérea portuguesa EuroAtlantic Airways que “tem já aprovados os ‘slots’ e as viagens possíveis para o Funchal”.
“Cabe agora à EuroAtlantic, obviamente, desencadear um processo comercial”, disse, salientando que “todo o trabalho feito com muita dedicação e muita vontade de diversas pessoas, tornou possível essa autorização por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil, por parte das autoridades venezuelanas”, de modo a que a “operação possa ser bem-sucedida”.