O Governo da República da África do Sul autorizou uma dotação de 351 milhões de dólares para garantir a continuidade da South African Airways (SAA), a braços com uma grave crise financeira.
O ministro das Finanças, Pavin Gordhan, explicou a urgência da atribuição deste subsídio, dizendo que a companhia estatal tinha o fecho de contas do exercício 2015/2016 atrasado e que essa quantia foi destinada a pagar as dívidas aos seus credores e para obter o equilíbrio necessário para o encerramento da contabilidade. Caso contrário a companhia aérea, que é de capitais totalmente públicos, corria risco de paralisar.
Esta nova dotação governamental na SAA esteve dependente de uma reestruturação ao nível da administração da transportadora aérea. Contudo, foi decidida a renomeação de Duduzila Myeni, no lugar de presidente executiva (CEO). A continuação da gestora continua a ser muito contestada pelos partidos da oposição que ameaçam recorrer aos tribunais.
A SAA é a principal companhia aérea sul-africana. Tem uma frota de cerca de meia centena de aviões, que voa para 70 destinos com um total de 117 rotas em todo o mundo.