O presidente da Comissão de Acompanhamento da Privatização da TAP Portugal, Cantiga Esteves, descreveu na quarta-feira, dia 1 de Abril, no Parlamento Português que a companhia aérea de bandeira lusitana vive uma situação de “desespero completo de tesouraria”, comentando que “o que está em causa é a sobrevivência da empresa”.
Citado pela imprensa portuguesa, Cantiga Esteves sustentou assim uma tese contrária à afirmada pelo presidente da TAP, Fernando Pinto, de que a companhia precisa de ser privatizada, mas não à pressa.
“Vive-se um desespero completo de tesouraria, é andar o dia-a-dia em desespero”, declarou Cantiga Esteves, citado em notícia da Lusa, que refere ainda que o presidente da Comissão de Acompanhamento da Privatização da companhia aérea salientou que “é urgentíssima a capitalização da TAP” e que nesse sentido esse deverá ser o primeiro critério para a sua privatização.
Analistas da aviação têm salientado que a tesouraria é vital para a continuidade das operações de qualquer companhia aérea, invocando o exemplo da antiga Swissair, que faliu no dia em que não teve dinheiro para pagar o combustível dos aviões.
A difícil situação de tesouraria da TAP esteve em evidência em finais do ano passado e chegou mesmo a ser relacionada com a demissão do então CFO, Luís Rodrigues.
Desde então foram surgindo indicações de que a companhia trabalhava em alternativas de financiamento para ‘atravessar’ a fase actual de desenvolvimento do processo de privatização, que há dois anos, na primeira tentativa de privatização pelo Governo de Passos Coelho, superou com um financiamento de cem milhões de euros do seu accionista ‘Parpública’, entidade que agrega todas as participações do Estado Português em empresas.
- Notícia publicada pelo portal de notícias de turismo e viagens ‘PressTUR’ , parceiro editorial do Newsavia em Portugal
O Povo de Portugal continua pagando a conta da estatal TAP. Deveria ter privatizado em 2012. Agora pode ir para o buraco, caso não colocar dinheiro do contribuinte. Este não é serviço do estado.