A Groundforce Portugal, empresa de assistência em escala a passageiros, operações em pista e carga aérea, que opera nos Aeroportos de Lisboa, Porto, Madeira e Porto Santo, retomou no passado dia 19 de julho, a sua operação no Aeroporto de Faro/Algarve, no sul do País.
Um comunicado distribuído pela Groundforce Portugal assegura que a empresa irá assegurar a assistência aos passageiros dos voos do das companhias British Airways, Iberia, BA City Flyer, Vueling e Aer Lingus, todas integradas no Grupo IAG, numa altura em que o Algarve regista um incremento substancial de turismo e que coincide com a inauguração do novo terminal do aeroporto.
O regresso acontece sete anos depois de a Groundforce Portugal ter cancelado abruptamente a sua operação em Faro, o que levou ao despedimento de 336 trabalhadores que a empresa justificou como uma ação imprescindível para salvaguardar os restantes 2.000 postos de trabalho nos aeroportos portugueses. Em Novembro de 2010, a empresa que era detida pela TAP SGPS, SA, estava em fase de reorganização procurando um novo sócio, depois do grupo espanhol Globalia ter abandonado a empresa em 2008.
A Globalia tinha entrado no capital da SPdH – Serviços Portugueses de Handling, SA, através de um concurso público internacional, em 2005. Mas as coisas correram mal ao grupo espanhol na sua sociedade com a TAP que resolvera abrir o capital da empresa que resultou da autonomização do seu Departamento de Operações em Terra, em 1982.
Embora mantendo a designação empresarial SPdH, a empresa ganhou o nome ‘Groundforce Portugal’ e entre 2008 e 2012 três bancos portugueses ficaram com a parte do grupo espanhol, até ser encontrado um novo dono para a parte não pública da empresa. Surgiu o grupo de logística português Urbanos que em 2012 adquiriu 50,1% da Groundforce Portugal.
Após um profundo processo de reestruturação e de desenvolvimento, iniciado com a chegada da equipa de gestão liderada por Alfredo Casimiro (dono e presidente da ‘Urbanos’), a Groundforce Portugal voltou aos resultados positivos devido ao empenho e dedicação de todos os colaboradores, refere um comunicado distribuído pela empresa na semana passada em Lisboa.
Para Paulo Neto Leite, presidente executivo da Groundforce Portugal, “o regresso a Faro comprova a recuperação da empresa e a sua robustez. Temos uma estrutura sólida que nos permite voltar com confiança à operação e prestar um serviço de excelência similar ao que temos vindo a desenvolver nos Aeroportos de Lisboa, Porto, Madeira e Porto Santo. Esta operação vai gerar, a longo prazo, cerca de 140 novos empregos e criar novas oportunidades para algumas das pessoas que ficaram sem os seus postos de trabalho em 2010.”