O Grupo Ryanair, constituído por quatro companhias de baixo custo com sede e bases operacionais em território europeu, lançou uma campanha de recrutamento de dois mil pilotos que irão integrar as novas tripulações dos aviões Boeing 737-8200 que já começaram a chegar e que nos próximos três anos atingirão um efetivo de 210 aeronaves.
Os dois mil postos de trabalho serão dispersos por todas as bases operacionais na Europa, nomeadamente nas categorias de co-pilotos ou primeiro oficial de voo. Os comandantes serão recrutados entre os pilotos que hoje estão nas companhias do grupo e que farão as respectivas certificações para o novo tipo de aeronave, se bem que a instrução base seja comum aos Boeing 737-800 utilizados presentemente pelo grupo.
As sessões de formação terão início ainda durante o corrente ano, para que as primeiras promoções estejam concluídas a tempo para a temporada de Verão de 2022, quando a companhia espera atingir um número médio de voos que se aproxime do tráfego registado antes da pandemia, em 2019. Bastante cuidadosos, face às novas estirpes do novo coronavírus e eventual desenvolvimento da pandemia, os responsáveis pela Ryanair afirmam que esperam alcançar a sua meta de 200 milhões de passageiros até ao ano 2024.
Toda a formação dos novos pilotos para a nova frota de Boeing 737-8200 está a cargo da escola de pilotagem ‘Airline Flight Academy’ em Dublin, na Irlanda.
- O Grupo Ryanair (Ryanair Holdings plc) integra as companhias aéreas Buzz, Lauda, Malta Air e Ryanair. Transportou cerca de 149 milhões de passageiros no ano fiscal pré-covid em mais de 2 500 voos diários de mais de 80 bases operacionais, num tempo em que o grupo ligava mais de 225 destinos em 37 países com uma frota de 450 aeronaves. O grupo iniciou a receção de 210 aviões Boeing 737 MAX 8, com uma configuração exclusiva, que levou a Ryanair a rebatizá-los de B737-8200 ‘Gamechanger’. As companhias que voam para o grupo Ryanair têm presentemente uma equipa de mais de 16 000 profissionais de aviação altamente qualificados que contribuem para o melhor desempenho europeu em termos de pontualidade, e um recorde de segurança de 35 anos no sector.
