As autoridades angolanas admitem ter localizado destroços do helicóptero da companhia aérea da SonAir, empresa que é propriedade da petrolífera estatal Sonangol, que está desaparecido desde esta quinta-feira, dia 2 de Julho, com seis pessoas a bordo, sendo três tripulantes e três passageiros.
Segundo a polícia angolana o problema é que o acesso ao local onde foi referenciado o aparelho é muito difícil e só neste sábado, dia 4 de Julho, é que serão estudadas as maneiras de chegar até ao local.
O aparelho, ao serviço do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA), ia do Sumbe para Waku-Kungo, na província do Kwanza Sul, quando desapareceu na quinta-feira.
Segundo o comandante da Polícia Nacional no Kwanza Sul, Alberto Lisboa Mário, oficialmente, a aeronave permanecia desaparecido até às 18h de sábado, ocasião em que foi admitida a sua localização.
A bordo seguiam, além do piloto e do copiloto, o mecânico de bordo, dois enfermeiros do INEMA e um agente regulador de trânsito (polícia), os três últimos todos residentes na província.
De acordo com aquele oficial da Polícia, técnicos da SonAir informaram que o aparelho “parece estar localizado”, refere um despacho da agência noticiosa portuguesa Lusa.
“Agora, nós é que estamos com dificuldade de chegar ao sítio, tendo em conta as características do terreno”, acrescentou o comandante.
Alguns caçadores da região do Inhime, município da Conda, referiram ter visto o aparelho a sobrevoar a zona, localidade montanhosa e com uma floresta densa, e de seguida terem ouvido uma explosão.
A SonAir, companhia existente desde 1998, para apoiar essencialmente a indústria petrolífera, com uma frota de algumas dezenas de aviões e helicópteros, emitiu na sexta-feira, dia 3 de Julho, um comunicado, onde dava conta do desaparecimento do aparelho, que estava a apoiar uma operação sobre a sinistralidade rodoviária.