O IAG, segundo maior grupo europeu de aviação comercial (British Airways, Iberia, Iberia Express, Vueling, Aer Lingus e Level), informou nesta quinta-feira, dia 22 de outubro, que no terceiro trimestre, época alta da aviação no Hemisfério Norte, teve um prejuízo de 1,3 mil milhões [bilhões no Brasil] de euros, que significa uma degradação de 2,7 mil milhões em relação ao período homólogo de 2019.
Em informação preliminar ao mercado sobre a atividade naquele que é tradicionalmente o trimestre em que as companhias de aviação europeias ‘fazem’ os lucros do ano, o IAG indica que teve uma quebra de receitas avaliada em 83% ou 6,1 mil milhões de euros, tendo ficado em 1,2 milhões.
A informação, subscrita por Stephen Gunning, membro da Comissão Executiva responsável pelas finanças (CFO), realça que “desenvolvimentos recentes” mostram as reservas a terem um comportamento pior que o esperado, atribuindo-o às medidas adicionais que os governos europeus estão a tomar para conter o agravamento do número de infecções por covid-19, desde confinamentos a extensão de quarentenas.
O grupo diz ainda que as medidas desenhadas para substituir as quarentenas e aumentar a confiança dos consumidores em viajarem, como testes à partida e ‘corredores aéreos’ “não foram adoptadas pelos governos tão rapidamente quando se antecipava”.
Neste quadro o grupo avança que no 4º trimestre terá apenas 30% da capacidade que teve no período homólogo de 2019, mas ‘tranquiliza’ os investidores quando à liquidez de que dispõe para enfrentar a crise, que atinge 9,3 mil milhões de euros quando se contabilizam os 2,74 mil milhões de euros de encaixe do aumento de capital.
O grupo especifica que a 30 de setembro, data de fecho do balanço do terceiro trimestre, a liquidez total estava em 6,6 mil milhões de euros.