Iberia e Vueling destacam-se no desempenho das companhias IAG

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As duas companhias espanholas do Grupo IAG (em que também se integra a British Airways e a Aer Lingus), a Iberia e a companhia de baixo custo Vueling, foram as principais impulsionadoras do crescimento do grupo no primeiro trimestre, com aumentos de tráfego em 12,2% e em 24,6%, respectivamente.

O conjunto do grupo, incluindo a British Airways e a mais recente aquisição, a irlandesa Aer Lingus, teve um crescimento do tráfego medido em RPK (passageiros x quilómetros voados) em 7,3%, com a britânica a subir 3,1% e a irlandesa a ter um aumento homólogo em 15,3%.

Sem ajustar o efeito integração da Aer Lingus a partir de 18 de Agosto do ano passado, o IAG cresce 13,8% em RPK e tem um aumento de passageiros embarcados em 22,1% ou 3,69 milhões, para 20,369 milhões.

O IAG não divulga os números de passageiros por companhias, mas por sectores de rede é possível deduzir que o aumento em número de passageiros se faz em grande medida pelo crescimento da Vueling e integração da Aer Lingus que levaram a um aumento de passageiros em voos intra-europeus em 26,9% ou 3,2 milhões, para 15,1 milhões, com +8,4% ou mais 463 mil em voos domésticos no Reino Unido, na Irlanda, em Espanha e em Itália, para 4,767 milhões, e +36% ou mais 2,74 milhões em internacionais, para 10,341 milhões.

Os dados do IAG evidenciam, por outro lado, que em voos intercontinentais o aumento do número de passageiros em 10,2% ou 488 mil, para 5,26 milhões, decorreu em grande medida do efeito integração Aer Lingus, que tem uma operação significativa para a América do Norte, o que levou a que neste sector tivesse um aumento de passageiros em 17,3% ou 327 mil, para 2,2 milhões.

Ajustando o efeito integração da Aer Lingus, o aumento do número de passageiros em voos de/para a América do Norte, um dos principais pontos fortes da British Airways, ficou em 4,9%.

Os crescimentos mais fortes em voos de longo curso foram nas rotas da Ásia e Pacífico, com +12,1% ou mais 54 mil, para 499 mil, e América Latina, um dos pontos fortes da Iberia, com +6,8% ou mais 75 mil, para 1,18 milhões, enquanto as linhas de África, Médio Oriente e Ásia do Sul tiveram +2,4% ou mais 32 mil, para 1,36 milhões.

Este quadro levou, aliás, a que em RPK, unidade mais utilizada na aviação, o grupo terminasse o primeiro trimestre com um decréscimo do tráfego em 0,2% no sector África, Médio Oriente e Ásia do Sul, enquanto na América do Norte teve +4,6%, na América Latina teve +5,1% e na Ásia e Pacífico teve +13,3%.

Apesar de ter registado o crescimento mais forte do longo curso, o sector Ásia e Pacífico foi o único em que esse crescimento não preencheu todo o reforço de capacidade, levando a uma descida da taxa média de ocupação dos voos em 0,5 pontos, para 81,2%,

A taxa média global do grupo foi de 78,9%, +1,5 pontos que no primeiro trimestre de 2015 depois de ajustado do efeito integração da Aer Lingus, com +3,5 pontos em percursos domésticos (Reino Unido, Irlanda, Espanha e Itália), para 76,7%, +2,3 pontos em internacionais intra-europeus, para 74,7%, +0,8 pontos na ligações com a América do Norte, para 78,7%, +2,4 pontos nos voos da América Latina, para 84,4%, e 1,7 pontos nos voos África, Médio Oriente e Ásia do Sul, para 79%, neste caso com a subida a ficar a dever-se a uma redução da capacidade em 2,4%.

 

  • Texto publicado pela agência de notícias de viagens e turismo ‘PressTUR’, parceiro editorial do ‘Newsavia’ em Portugal

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