INAC esclarece: «Windavia não é um operador de transporte aéreo»

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A entrada da marca Windavia no mercado do transporte aéreo em Portugal tem criado algumas dúvidas entre os operadores turísticos e nomeadamente alguns reparos por parte dos profissionais que estão relacionados com empresas nacionais devidamente habilitadas para o transporte aéreo de passageiros e cargas.

O assunto levou o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) a distribuir uma nota de esclarecimento sobre a verdadeira natureza da marca criada pelo brasileiro Pedro Bollinger, ex-director comercial do Grupo SATA, técnico que se encontra a trabalhar desde há alguns anos em Portugal e que é bem conhecedor do sector das viagens no nosso País.

A nota do INAC, com data de anteontem, dia 5 de Fevereiro, refere explicitamente o seguinte:

«Tendo o Instituto Nacional de Aviação Civil, I.P., (INAC, I.P.) tido conhecimento de várias notícias sobre a empresa “ WINDAVIA “ veiculados reiteradamente através da comunicação social, que poderão induzir em erro o público em geral, quanto à natureza do operador em causa, o INAC, I.P. esclarece que:

1 – A empresa que surge nas notícias com a designação “WINDAVIA” não é um operador de transporte aéreo, uma vez que não é titular de nenhum dos títulos legais que a habilitaria a tal condição, e que a existirem, teriam sido emitidos por este Instituto;

2 – A actividade da empresa em causa insere-se no domínio da promoção turística de voos, para o que se tem associado, tanto quanto é do conhecimento do INAC, I.P. a transportadoras aéreas, essas sim devidamente licenciadas e certificadas para o efeito.»

 

No passado dia 4 deste mês, a empresa Windavia, na sua página na rede social Facebook, tinha inserido a seguinte informação:

«Através de alguns comentários aqui expressos na página de Facebook ou mensagens privadas têm surgido algumas dúvidas relativas a ligações da Windavia, a sua natureza de operação ou os preços praticados.

Neste sentido e para cabal esclarecimento de todos gostaríamos de referir o seguinte:

1) A Windavia não é uma companhia aérea, mas sim um operador de voos charter;

2) A Windavia não detém a propriedade de qualquer avião, mas dispõe de uma frota de aviões ao seu serviço e com a sua marca;

3) A Windavia não faz contratação de pessoal navegante de cabina, uma vez que esse já é assegurado por terceiros;

4) A Windavia não é responsável pelos preços praticados nas suas ligações, sendo esses da responsabilidade dos operadores turísticos que contratam as operações.»

A empresa Windavia trabalha actualmente com dois aviões Airbus A320 e apresenta-se no mercado como um “operador de voos charters”. Os voos são realizados utilizando o certificado de operador aéreo (COA) da companhia aérea portuguesa White Airways, o que, aliás, nunca foi escondido.

(Imagem da fuselagem do primeiro Airbus A320 com as cores da Windavia, no Aeroporto da Madeira, para onde a empresa tem realizado diversos voos e para o qual anunciou uma base operacional com vários voos de interesse turístico e para o segmento da emigração, que até há pouco tempo eram assegurados pela SATA Internacional – Foto Miguel Nóbrega)

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