Os aviões comerciais com dois ou mais motores poderão agora descolar do Aeroporto José Ricah, na cidade de Londrina, no norte do Estado do Paraná, mesmo em dias de mau tempo. A informação da Infraero indica que desde sexta-feira passada, dia 18 de Setembro, que foi decidido liberar as descolagens pelo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta). Os pousos continuarão com restrições nos dias em que não há visibilidade suficiente.
O terminal não possui o equipamento que auxilia os pilotos a pousarem em dias de mau tempo. A previsão é de que o novo equipamento para evitar esse constrangimento seja instalado até 2019.
“As decolagens são baseadas em orientações internacionais e só serão realizadas se o piloto verificar que há segurança”, diz o superintendente Marcus Vinicius Pio. As demolições de imóveis ao redor do aeroporto ampliaram a área do terminal favorecendo a autorização das decolagens.
O Aeroporto de Londrina ficou mais de 190 horas fechado durante este ano. Com a autorização para decolagens, a Infraero estima que o número de voos cancelados e atrasados diminua em até 50%.
“Vamos evitar o acúmulo de aeronaves no solo e também queremos diminuir o número de passageiros no saguão esperando para embarcar. Vai ser uma melhora significativa para passageiros e companhias aéreas”, detalha o superintendente, em declarações que foram divulgadas pela Rede ‘Globo’.
- Foto: TMA Londrina/Luiz Carlos Porto
Não tenho nada contra os brasileiros ou o português do Brasil, mas sendo o NewsAvia um jornal online português, fico triste por não haver uma preocupação por escrever em português de Portugal em vez de simplesmente copiar, se for esse o caso, uma notícia escrita em português do Brasil.
Bom Dia, Duarte Gomes
Obrigado pelo seu comentário. Na verdade é pertinente. O NewsAvia é português. Assim começou e é nossa intenção mantê-lo. Contudo, e graças à expansão que teve em pouco mais de um ano de existência, a grande maioria dos nossos leitores e clientes estão localizados no Brasil e em Angola. O número de entradas e de leitores mostra-nos claramente isso. Por outro lado, ao nível das notícias e dos negócios, Portugal não é o mais forte. Temo-lo visto em cada dia, em que as notícias sobre o Brasil e a América Latina, sobre os países africanos de língua portuguesa e sobre África, no seu todo, são mais populares, mais procuradas e mais vistas, do que as restantes.
Estamos perante um facto que não podemos escamotear. Ora, o que o NewsAvia está a procurar fazer é ter uma atitude mais próxima quando as notícias dizem respeito ao Brasil, nomeadamente aquelas que se relacionam com questões regionais, muitas vezes chegadas à nossa Redacção através de empresas ou departamentos institucionais. Reconhecemos que, por vezes, para sermos entendidos por ambas as partes, publicamos algumas ‘miscelâneas’, mas o problema é que a linguagem técnica de aviação, nalgumas ocasiões, entre Portugueses e Brasileiros, no domínio da aviação, é muito diferente.
Temos respondido, nalgumas vezes a quem nos chama a atenção, que o novo Acordo Ortográfico pode resolver, e procuramos utilizá-lo com mais frequência, mas a verdade é que não resolve no seu todo, reconhecemos.
Com pouco mais de um ano de existência, o portal NewsAvia, já está em nova reestruturação – o mercado é dinâmico e neste sector ainda mais e exige permanentes adaptações – pelo que pode o Duarte Gomes estar certo que a questão da maneira de escrever (e de ser entendido) é uma das nossas preocupações.
O seu comentário mostra a existência do problema, mas asseguramos, outravez, que a nossa maior intenção é que o diálogo se faça em Português, entendível por todas as partes. É difícil escrever com ‘sotaque’, nomeadamente quando se tratam de questões tão sensíveis e que exigem tal preocupação de rigor técnico e objectividade informativa, como sobre a Aviação.
Estamos a tentar fazer da melhor maneira esse trabalho, com o contributo dos nossos leitores também. Obrigado.