A companhia e a marca Joon, criadas pela Air France-KLM há 13 meses para atender um mercado que o grupo aéreo franco-holandês dizia existir entre os denominados millennials (indivíduos com idades entre os 18 e os 35 anos de idade), vão ser absorvidas pela Air France.
Foi assinado um acordo entre a Air France e os sindicatos dos tripulantes de cabina para integração de 600 profissionais nos quadros da companhia francesa. A nova situação beneficia os atuais trabalhadores da Joon já que os coloca num nível remuneratório superior e lhes dá a oportunidade de ter um contrato efetivo.
A Joon tinha sido lançada pelo anterior presidente executivo do grupo Air France-KLM, Jean-Marc Janaillac, e pelo antigo presidente executivo da Air France, Franck Terner. A nova administração do grupo e da companhia francesa achou por bem acabar, alegando que a dispersão de marcas não estava a ser útil ao desenvolvimento do plano estratégico de recuperação e desenvolvimento do grupo.
A criação de uma nova companhia aérea denominada ‘Joon’ foi anunciada pela Air France-KLM no dia 20 de junho de 2017, tendo iniciado a sua atividade no Outono desse ano, para destinos na Europa e para longo curso, com todos os voos a saírem do Aeroporto de Paris/Charles de Gaulle, em França.
“Esta nova marca foi integralmente concebida em resposta às suas necessidades e aspirações, com um propósito autêntico, de maior conectividade e bem diferenciada no universo do transporte aéreo”, referia uma nota de imprensa da Air France-KLM, distribuída em junho de 2017, que afirmava que a nova marca estava dedicada a uma clientela jovem e ativa, os denominados millennials.
A Joon, que atualmente tem voos para Lisboa e Porto, em Portugal, e para Fortaleza, no Nordeste do Brasil, entre outros destinos, tem ao seu serviço sete aeronaves A320, quatro A321 e quatro A340.
Os voos para Lisboa têm continuidade assegurada com a Air France. Quanto a Fortaleza nada se conhece sobre a sua continuidade.
- Notícia em desenvolvimento – 16h15 UTC